No final do século 19, a disputa entre as grandes potências econômicas pela supremacia na Europa cresceu e os países começaram a estabelecer alianças para garantir seus interesses. O chanceler alemão Bismarck fez um pacto com a Áustria e a Itália que foi batizado de Tríplice Aliança. Com ele, os alemães pretendiam diminuir o poderio da França e assumir o domínio do Marrocos, na época uma colônia francesa. A França revidou selando um acordo com a Inglaterra e a Rússia, que ao lado da Sérvia e da Bósnia já disputava com os austríacos a região dos Bálcãs. A união dos países ficou conhecida como Tríplice Entente.

Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, foi assassinado numa visita a Sarajevo, capital da Bósnia-Hezergovina. O assassino foi o terrorista sérvio Gravrilo Princip. A Áustria acusou a Sérvia de ser cúmplice do caso e declarou guerra ao país. Os russos apoiaram os servos por causa da relação estabelecida na questão dos Bálcãs. Já os alemães ficaram do lado dos austríacos por causa da Tríplice Aliança. E todos os países que possuíam alianças comerciais com as duas partes envolvidas no conflito foram, aos poucos, entrando na guerra. O único a mudar de lado foi a Itália, que ficou neutra até 1915 e depois se tornou aliada da Tríplice Entente.

A Primeira Guerra Mundial terminou em 11 de novembro de 1918 com o armistício concedido à Alemanha. Dos 65 milhões de homens mobilizados nos combates, calcula-se que 8,5 milhões morreram e 21 milhões ficaram feridos.