1. Um dos maiores cemitérios de navios do Brasil é o Maranhão, onde está o maior banco de corais da América do Sul. Com o tempo os barcos afundados se transformam em recifes artificiais.
  2. Até o século XVIII a má qualidade da madeira das embarcações era a grande causa de naufrágios. Já nos mares do Brasil barcos eram afundados propositalmente para eliminar as provas do tráfico de escravos. Depois de desembarcarem os negros, os navios eram queimados e afundavam perto da costa.
  3. Os objetos que estão nos navios naufragados não podem ser simplesmente retirados da água. Os estudiosos devem colocá-los em saquinhos com a água do local. Sem esse procedimento eles começam a se degradar no mesmo instante em que entram em contato com o ar.
  4. A embarcação mais antiga já encontrada na costa brasileira é da nau de Gonçalo Coelho, de 1503. Ela fazia parte da expedição de Américo Vespúcio, tinha três mastros e levava uma tripulação de 240 homens. Ela foi encontrada em Fernando de Noronha e está intacta, protegida por sedimentos.
  5. O navio Príncipe de Astúrias, apelidado de “Titanic brasileiro”, ia de Madri, Espanha, para Buenos Aires, Argentina, em 1916. Naufragou sob forte tempestade no litoral de Ilhabela (SP) depois de bater nas rochas. Morreram 477 pessoas.
  6. Para gerar recifes artificiais no fundo do mar e atrair mais turistas, algumas prefeituras de cidades turísticas do litoral do Brasil pedem autorização do Ibama para afundar navios. Antes de autorizar o naufrágio forçado, a instituição analisa os riscos do impacto ambiental.