O skate apareceu na Califórnia na década de 1960. Era uma forma alternativa de diversão para os surfistas locais em dias de ressaca no mar. Para “surfar” na rua, alguém teve a ideia de pregar rodinhas de patins em uma prancha de madeira.
Os primeiros skates produzidos industrialmente surgiram no mercado em 1965 e, em 1974, o esporte recebeu novo impulso com a criação do uretano, um material que seria usado na fabricação das rodinhas.
O skate vertical é praticado em pistas côncavas, feitas de madeira ou concreto, chamadas half pipes. Quando surgiu, na década de 1970, nos Estados Unidos, havia um racionamento de água no país e os skatistas começaram a treinar dentro de piscinas vazias, subindo e descendo por suas paredes.
O esporte chegou ao Brasil no final dos anos 1960, mas foi na década seguinte que se popularizou, quando ainda era chamado de “surfe do asfalto”. O primeiro campeonato no Brasil aconteceu em abril de 1978, no Clube Federal do Rio de Janeiro.
Há skatistas brasileiros que ficaram famosos mundialmente. O primeiro deles foi o carioca Bob Burnquist, que venceu os X-Games em 2001. Depois dele, o paulista Sandro “Mineirinho” Dias repetiu o feito, em 2004 — e realizou o 900º, manobra imortalizada por Tony Hawk.
Em 2016, foi anunciado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) que o skate, a partir de 2020, no Japão, será um esporte olímpico. A competição será disputada nas categorias street e park, englobando atletas nas categorias masculino e feminino.
