Em “Universo Fantástico”, o especialista Silvio Alexandre tirou uma dúvida que martela a cabeça de muitos curiosos: qual é a diferença entre sequência, prequel, remake, reboot, spin-off e crossover. Na cultura pop, os seis termos são usados em filmes, séries, quadrinhos, entre outros.
Sequência: É uma continuação direta. A sequência expande ou leva adiante uma história original, no mesmo universo e com os mesmos personagens. É a forma mais frequente de construir uma franquia. Como exemplos temos “De Volta para o Futuro” e “O Poderoso Chefão”, entre tantas outras.
Prequel: Um jeito de contar os acontecimentos anteriores ao episódio original. O foco são os eventos que aconteceram antes da narrativa original. Isso fica muito claro em “O Hobbit”, uma prequel de “O Senhor dos Anéis”, que conta as aventuras de Bilbo Bolseiro antes de ele entregar o anel com poderes extraordinários. Também serve como exemplo “Star Trek Enterprise”, da série “Star Trek Clássica”, que mostra como foi criada a Federação Unida de Planetas.
Remake: Releitura da história original, com mesmo enredo e personagens, mas com algumas alterações. Ele pode ter acréscimo de novos elementos, como personagem, enredo, gênero e tema, mas sem fugir da essência da obra-base. No remake “Sete Homens e um Destino”, os samurais do épico “Os Sete Samurais” foram substituído por pistoleiros do Velho Oeste americano.
Reboot: É a reformulação de uma história que já existia. Ele altera a obra anterior. É um novo começo, que toma outro rumo e que muitas vezes chega a uma conclusão diferente do original. Na franquia do Homem-Aranha, temos três versões diferentes: o original com Tobey Maguire, o primeiro reboot com Andrew Garfield e o segundo com Tom Holland.
Spin-off: Uma ramificação de um produto principal, uma obra derivada. Sai de uma história e expande o universo retratado. Pode ser um personagem secundário ou um lugar, Mas precisa ter conexão e elementos da obra original. A saga “Animais Fantásticos” amplia o mundo bruxo de Harry Potter.
Crossover: Ele combina a popularidade de várias marcas em uma obra. É quando dois ou mais personagens de universos diferentes se encontram. Eles interagem entre si em um mesmo ambiente. Um dos primeiros foi “Frankenstein encontra o Lobisomen”, de 1943. Um crossover curioso é o encontro do Zorro com os Três Mosqueteiros, em uma versão italiana com Gordon Scott, um dos Tarzans de Hollywood.