Um casal celebra o aniversário de casamento. Estão em um restaurante à luz de velas, só que o marido fala de negócios ao telefone; fica de paquera com a garçonete, usa a faca como espelho para limpar os dentes e, de quebra, sugere que a mulher vai ficar balofa se comer a sobremesa. Isso tudo é um comercial. Ao final, o locutor pergunta: “o que ela deve fazer?” Partir para o adultério sugere abertamente o site AshleyMadison, responsável pela ideia.
Acredite: a empresa é uma agência de namoro na internet voltada para homens e mulheres comprometidos, que queiram pular a cerca – e, apesar de muitos protestos, diz ter atraído 3,5 milhões de assinantes apostando no adultério. A Ashley Madison tem slogans como: “A vida é curta. Tenha um caso” ou “Quando o divórcio não é uma alternativa”. O comercial foi banido este mês pela rede de TV NBC e já tinha sido rejeitado pela Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), que se recusou a transmiti-lo final do SuperBowl, o evento mais assistido da TV nos EUA.
Até a CNN acusou o criador da agência de estar “rasgando em pedaços a instituição do casamento” e de oferecer um serviço “nojento”. O criador do site se defendeu. Disse que “o site serve apenas a um comportamento humano já existente. Um comercial de 30 segundos jamais vai convencer alguém a ter um caso”. O que ele não explica é o descompasso do serviço. São oito homens para cada mulher cadastrada. E os brasileiros podem se preparar: em entrevista, o empresário conta que já pesquisou sobre empresas virtuais dos Estados Unidos que se expandiram para o Brasil “e tiveram grande sucesso”. Ele está confiante de que o mercado para o serviço no Brasil seria enorme.
Confira o polêmico comercial:
A sugestão foi do consultor César Monteiro no “Você é Curioso?” de hoje.
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