Em 1765, a Inglaterra instituiu uma lei que passava a exigir de suas colônias o pagamento de uma taxa para o uso de selo oficial em todos os documentos, licenças, contratos comerciais, jornais e panfletos. O chamado Stamp Act (ato do selo) causou enorme insatisfação entre os povos colonizados. Diziam eles que não podiam ser legalmente cobrados já que não tinham representação no parlamento. Esta foi uma das causas principais da Revolução Americana, iniciada em 1775, que culminou com a declaração de independência dos EUA.
A revolta começou com aparente desvantagem para as colônias. Os ingleses possuíam uma força militar muito mais potente, com recursos financeiros de organizar tropas extras. Em contrapartida, os patriotas lutavam em seu próprio território e contavam com a simpatia da população.
O conflito durou 8 anos e foi marcado por 4 fases. Inicialmente, entre 1775 e 1776, os britânicos tentaram sufocar as tentativas de estruturação da rebelião. Em seguida, realizaram forte investida contra Nova York. Depois, os militares ingleses tentaram subjugar o sul, tomando os territórios e deixando sob os cuidados de aliados locais. Os nacionalistas responderam com guerrilhas, que enfraqueceram o poderio de seus opositores, e com suporte francês. Por fim, em setembro de 1783, diplomatas conseguiram um tratado que reconhecia a desvinculação entre colônia e metrópole.
Neste ínterim, já haviam sido criadas instituições republicanas de governo para substituir a autoridade real, que delinearam as características políticas, sociais e econômicas do novo país. Em 4 de julho de 1776, na Filadélfia, o Congresso Continental adotou a declaração da independência, oficializando a nova situação. A primeira leitura pública do documento foi feita quatro dias depois, ao som de bandas e sinos. A determinação da data como feriado nacional ocorreu somente em 1941.