A Alemanha investiu 5 bilhões de dólares em construções e melhorias no país para receber a Copa de 2006. Foram gerados cerca de 40 milhões de empregos permanentes.
No Brasil, foram vendidos cerca de 10,8 milhões de aparelhos de televisão no ano da Copa da Alemanha.
O dia 13 de junho marcou a estreia da seleção do Togo em Copas. No cerimonial do jogo contra a Coreia do Sul, após a execução do hino coreano, em vez de tocar o hino togolês, ocorreu um engano e o que se ouviu foi, novamente, o hino da Coreia. A Fifa se desculpou oficialmente e classificou a gafe como “erro humano”.
Além de Carlos Alberto Parreira, outros quatro técnicos da Copa 2006 eram brasileiros: Marcos Paquetá (Arábia Saudita), Luiz Felipe Scolari (Portugal), Zico (Japão) e Alexandre Guimarães (Costa Rica).
Gana, adversária do Brasil nas oitavas-de-final, foi a primeira seleção que Carlos Alberto Parreira dirigiu. A estreia do técnico da seleção brasileira aconteceu no país africano em 1967. Antes de atuar como técnico, Parreira era preparador físico.
Com a vitória de 1 a 0 sobre a Holanda, no dia 25 de junho, Portugal, dirigido por Luiz Felipe Scolari, classificou-se para as quartas-de-final. Isso não acontecia havia 40 anos, quando era comandada pelo também gaúcho Oto Glória.
No jogo do dia 17 de junho, que terminou com a vitória de Gana por 2 a 0 sobre a República Tcheca, o jogador John Paintsil festejou de maneira inusitada o gol que marcou: agitou uma bandeira de Israel que retirou do calção.
Também diferente foi a comemoração do equatoriano Kaviedes em um dos três gols que garantiram a vitória de 3 a 0 sobre a Costa Rica no dia 15 de junho: ele utilizou uma máscara do homem-aranha, só que amarela, que estava presa dentro dos shorts. O gesto teve um duplo significado.
O primeiro foi um pedido do filho do atacante, que havia assistido ao filme do Homem-Aranha e quis que o pai comemorasse um gol como o super-herói. O segundo foi uma homenagem a Otilino Tenório, com quem Kaviedes formou uma dupla de ataque na seleção do Equador. Otilino, que faleceu em um acidente de carro no dia 7 de maio de 2005, aos 25 anos, tinha o apelido de Mascarado, justamente por comemorar seus gols com uma máscara.
Durante a final contra a Itália, o capitão francês Zinedine Zidane foi expulso no segundo tempo da prorrogação. Em sua despedida do futebol, ele se irritou com as provocações do zagueiro Marco Materazzi, que insultou sua mãe e irmã, e deu uma cabeçada no peito do italiano. Desolado com a expulsão, Zidane foi consolado pelo amigo Gianluigi Buffon, goleiro da seleção italiana, e não compareceu à cerimônia final para receber a medalha de prata.
Nessa Copa, os jogadores bateram o recorde de expulsões em Mundial Fifa. Ao todo, foram 28 cartões vermelhos.