A história da Pantera Cor de Rosa é bastante curiosa e começou em 1963. O diretor Blake Edwards estava se preparando para filmar a comédia “A Pantera Cor de Rosa” [The Pink Panther], estrelado por Peter Sellers e Claudia Cardinale.
No caso da trama, Pantera Cor de Rosa era o nome de um diamante exótico e valioso, que pertencia à princesa Dala e que estava na mira do ladrão O Fantasma, papel de David Niven. Visto de um determinado ângulo, o diamante revelava a imagem de uma pantera.
Sellers interpretou o atrapalhado investigador francês Jacques Clouseau, que ainda apareceria em outros sete longa-metragens. Edwards queria um desenho animado para os créditos da abertura e encomendou o trabalho para os desenhistas americanos David DePatie e Friz Freleng. Os dois resolveram brincar com o nome do diamante e desenharam uma pantera cor de rosa de verdade para os 3 minutos e meio da abertura.
Embalada pela música composta por Henry Mancini, a Pantera Cor-de-Rosa encantou a plateia. De quebra, Mancini concorreu ao Oscar de melhor trilha sonora original. O instrumento que se sobressai na música é o saxofone, que foi tocado pelo músico americano Plas Johnson.
O filme estreou primeiro na Itália, em 18 de dezembro de 1963, e depois nos Estados Unidos, em 18 de março de 1964.
A partir do ano seguinte, a personagem ganhou uma série de desenhos animados, inicialmente exibidos apenas no cinema. “The Pink Phink”, o primeiro desses desenhos, ganhou o Oscar de melhor curta de animação em 1965.
A Pantera Cor-de-Rosa estreou na TV em 1969. Os 124 episódios, cada um com 6 minutos, chegaram ao Brasil em 1973, exibidos inicialmente pela TV Tupi.
Em 1984, a Pantera ganhou dois filhos: Pinky e Panky. Eles fizeram sua estreia no filme “The Pink Panther and Sons” [A Pantera Cor-de-Rosa e Filhos].
O italiano Roberto Benigni fez “O Filho da Pantera Cor-de-Rosa”, filme que teve a participação de Claudia Cardinale, em 1993.
Uma refilmagem do filme que lançou o personagem foi lançada em 2006, com Steve Martin no papel de Clouseau. Steve Martin fez uma continuação três anos depois.