O sexo ao redor do mundo

Austrália
Além de usar a dança em cerimônias, algumas sociedades utilizam o movimento ritmado do corpo como uma espécie de ritual do amor. Entre um grupo de aborígines australianos, os aranda, a dança tem o objetivo de despertar o interesse sexual das mulheres por homens desconhecidos. Os maridos ficam encarregados de marcar o encontro entre elas e os homens escolhidos. Já os índios manda plains exigem que as mulheres façam sexo durante a dança do búfalo. Eles acreditam que essa prática invoca o poder do bisão primitivo e garante grandes rebanhos e prosperidade para a tribo.

Chile
Na Ilha de Páscoa, é proibido namorar quem tem algum parentesco nas últimas sete gerações. Como a população é muito pequena – apenas 3 mil habitantes – fica difícil encontrar o par ideal. Uma garota rapa nui – como são conhecidos os habitantes da ilha que fica no Oceano Pacífico – chega a ter menos de dez pretendentes. O povo acredita que a união entre pessoas da mesma família é um ato satânico e provoca a morte. Por isso, os primos que se casam devem deixar o local. Na ilha, o casamento entre parentes é chamado kai toto, que significa beber do mesmo sangue.

Ilhas Carolinas
Os habitantes da ilha Yapese têm o estranho tabu de proibir o banho de mar logo após a relação sexual.

Japão
Os mangás – histórias em quadrinhos – são muito populares no Japão. Além daqueles mais comportados – para crianças e senhoras – os que fazem mais sucesso são os Hentai ou Ecchi, de cunho erótico. O quadrinho Hentai adquiriu uma característica dos filmes pornográficos japoneses: não mostrar os genitais. As garotas são sempre desenhadas com olhos grandes e corpo arredondado, ao contrário das japonesas que têm corpo esguio. Nas histórias, elas geralmente precisam lidar com monstros.

Marrocos
No harém do sultão Moulay Cherif, do século IX, nasceram 124 meninas e 24 meninos.

As mulheres ait hadiddou solteiras, viúvas e divorciadas se casam à primeira vista. Uma feira anual de três dias, conhecida como moussen, promove os encontros e os casamentos coletivos. As garotas usam vestimentas coloridas e passeiam em turmas. Os pretendentes ficam flertando à distância. Quando escolhem alguém, combinam o valor do dote com o pai da garota. Os pombinhos pagam um imposto de 10 dólares e podem se casar no dia seguinte.

Nova Guiné
No idioma dos manus, a palavra amor não existe. Estes habitantes das Ilhas Almirante, ao norte de Papua, consideram o sexo vergonhoso e pecaminoso. A maioria das mulheres são frígidas, acham a relação sexual dolorosa e humilhante. Histórias, danças ou canções românticas também não existem. Toda a sociedade despreza práticas como beijos, carícias e demonstrações de desejo sexual.

Rússia
Dos haréns não se fala apenas nas dançarinas das mil e uma noites. O grande número de nascimentos de meninas também é muito mencionado. Um exemplo famoso do século IX: os domínios de um embaixador persa em São Petersburgo cresceram com o nascimento de 203 meninas, os meninos eram apenas 57.

Zâmbia
Em Ilia, não se pratica sexo oral. Além disso, os homens adultos não têm relações homossexuais porque acreditam que podem engravidar.

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