O professor de História Érico Padilha criou o Museu Virtual “Espadas e Lâminas Brasileiras” no Facebook, no Instagram e no YouTube. A primeira foi comprada em 2010 numa feira de antiguidades em São Paulo e ele nunca mais parou. Érico tem dezenas delas, reunidas ao longo desses últimos onze anos. As joias de sua coleção são espadas usadas pela antiga Guarda Nacional, extinta em 1922. Mas  a coleção acabou sendo ampliada e hoje abrange o período do Brasil colonial (incluindo um sabre rabo-de-galo, que ele comprou de uma família de imigrantes alemães do Rio Grande do Sul) até modelos da década de 1940 (modelo de oficial do Exército brasileiro). Érico tem clássicos como o punhal nordestino, a adaga gaúcha (Revolução Farroupilha) e a faca sorocabana.
Érico apresenta muitas delas em sala de aula e também uniformes oficiais, como material pedagógico, para encanto dos alunos. Nas aulas, ele mostra até que as espadas retratadas pelo pintor Pedro Américo no famoso quadro “Independência ou Morte” só foram adotadas pela Imperial Guarda de Honra alguns meses depois. Ainda em pinturas, ele tem um sabre mameluco igual ao apresentado por Jean Debret na tela “Revista das tropas destinadas a Montevidéu, na Praia Grande”, de 1816, e um sabre germânico Blucher pintado por Pedro Américo em “Batalha do Avaí”, de 1877.