Edward JennerEm 1789, Edward Jenner observou que as vacas tinham nas tetas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo dos humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina ou bexiga vacum. Em 1796, resolveu pôr à prova a sabedoria popular que dizia que quem lidava com gado não contraía varíola. Ao observar que as mulheres responsáveis pela ordenha, quando expostas ao vírus bovino, tinham uma versão mais suave da doença. Jenner conduziu a sua primeira experiência com James Phipps, um menino de oito anos.

Antirrábica

Louis Pasteur O cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) desenvolveu a vacina contra a raiva em 1885, doença fatal que afeta principalmente os cachorros e pode ser transmitida ao homem pela mordida do animal infectado. Mas ele ficou mais conhecido pelo processo de pasteurização, método que impedia que o leite, por exemplo, causasse doenças.

BCG

Camille Guérin Léon Albert Calmette           A vacina contra tuberculose, a Bacilo Calmette-Guérin, foi aplicada pela primeira vez em humanos em julho de 1921 no Hospital de la Charité, em Paris. Ela é resultado de cerca de dez anos de estudos de dois franceses: o médico veterinário Camille Guérin (1872-1961) e o médico e biólogo Léon Albert Calmette (1863-1933).

Contra a Febre Amarela

Max TheilerFoi o microbiólogo americano de origem sul-africana Max Theiler (1899-1972) quem desenvolveu a vacina contra a febre amarela. Em 1937, essa vacina já era segura e eficiente. Theiler recebeu por essa descoberta o Prêmio Nobel de Medicina em 1951.

Contra a Paralisia Infantil

Albert Bruce SabinO responsável pela descoberta da “gotinha que salva” foi o pediatra polonês naturalizado americano Albert Bruce Sabin (1906-1993). Antes dele, a vacina Salk era comprovadamente eficiente contra a poliomielite. A vacina Salk, no entanto, era feita de vírus mortos que teriam de ser injetados e cuja capacidade de estimular a produção de anticorpos poderia não ser muito duradoura. Sabin acreditou que seria possível tipos de pólio que fossem débeis demais para produzir a doença, mesmo quando continuassem vivos, mas que poderiam ativar a formação de anticorpos durante o tempo em que permanecessem no corpo. Essas espécies vivas poderiam ser tomadas por via oral. Depois de experiências feitas com animais, Sabin experimentou a vacina em si mesmo e depois em presos voluntários. Em 1957, a vacina Sabin passou a ser usada na União Soviética e na Europa Oriental. Em seguida, espalhou-se pelo mundo.