Ele ganhou o Nobel de Literatura.
Apesar de ser mais conhecido por seus feitos como estadista (e estrategista de guerra), Winston Churchill escreveu 20 livros durante sua vida e recebeu o prêmio mais cobiçado da área em 1953, enquanto cumpria o seu segundo mandato como primeiro-ministro do Reino Unido.
Churchill só passou a gostar de uísque depois de uma visita à Índia.
Seu amor por álcool é bem conhecido, mas ele só passou a apreciar o destilado classicamente escocês depois de se familiarizar com a famosa marca Johnnie Walker em uma viagem à Índia.
Seu retrato na ficção não foi livre de controvérsias.
O ator britânico Richard Burton, que interpretou o político na adaptação televisiva “The Gathering Storm” (1974), escreveu um ensaio para o jornal The New York Times enquanto se preparava para o papel. Nele, o ator confessou odiar Churchill e tudo aquilo que ele representava, criticando posicionamentos preconceituosos que ele havia tido em sua vida. O resultado? Ele foi proibido de atuar novamente na BBC, produtora da série.
Mais de 60 atores já o interpretaram no cinema.
Além de Burton, atores como Timothy Spall (“O Discurso do Rei”, 2010), Ian McNeice (“Doctor Who”, 2010-11) e Albert Finney (“The Gathering Storm”, 2002) também encarnaram a figura. Os retratos mais recentes são o de Gary Oldman, em “O Destino de Uma Nação” (2017), e John Lithgow, na premiada série do Netflix “The Crown” (2016-7).
Ele também já emplacou dois álbuns nas paradas britânicas.
Não é só na literatura que ele se destacou: duas coletâneas de seus discursos, “The Voice Of”(1965) e “Reach For the Sky” (2010), estiveram entre os álbuns mais vendidos do ano no Reino Unido. O segundo deles, que estreou em quarto lugar nas paradas, consiste em discursos do estadista com música da Banda Central da Força Aérea Britânica de fundo.
Seu epitáfio é um tanto inusitado.
No seu túmulo, lê-se, em tradução livre: “Eu estou pronto para conhecer meu Criador. Se ele está preparado para a grande provação de me conhecer, no entanto, é outra história.” Churchill está sepultado na igreja de St. Martin, em Bladon, a noroeste de Londres.
Sabe a sigla inglesa OMG (Oh My God)?
Ela foi usada pela primeira vez em uma carta endereçada ao ex-primeiro-ministro pelo Almirante John Arbuthnot Fisher, enviada em 1917.
Ele acreditava em vida extraterrestre.
No ano passado, foi descoberto um ensaio de sua autoria no qual o político pondera sobre a possibilidade de existir vida fora da Terra. O escrito, intitulado “Estamos Sozinhos no Universo?”, conta com onze páginas e foi enviado ao editor de Churchill em 1939, mas nunca publicado. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele também ordenou que o avistamento de um objeto voador não identificado (OVNI), reportado por membros da Força Aérea Real que voavam pela costa britânica, fosse mantido em segredo por 50 anos para evitar “pânico em massa” em um momento político delicado.
Churchill alegou ter visto o fantasma de Abraham Lincoln na Casa Branca.
O episódio teria ocorrido quando ele se hospedou na residência na década de 1940. Ele estava saindo do banho quando avistou Lincoln sentado em frente à lareira. Apesar de ter lidado bem com esse episódio, Winston pediu para ficar em outro quarto nas suas visitas seguintes. E ele não foi o único que avistou o espírito: Theodore Roosevelt e a filha de Ronald Reagan dizem ter passado pela mesma experiência.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ele precisou de uma câmara isobárica para poder andar de avião.
Aos 66 anos, Churchill já era um homem com a saúde frágil. Médicos o alertaram de que seria perigoso voar a alturas superiores a 3 mil metros. Por isso, foi construída uma câmara pressurizada sob medida para ele. Ela continha um telefone e um cinzeiro, além de contar com uma circulação de ar boa o suficiente para permitir que Churchill fumasse seus famosos charutos ali dentro. Ele fumava uma média de 4 mil por ano.
