ALEXANDRE, O GRANDE

Kampanien 2013

1. Alexandre, o Grande
Alexandre foi responsável por uma das maiores campanhas expansionistas da história. Em 12 anos (de 335 a.C. a 323 a.C.), conquistou 90% do mundo conhecido na época. Suas conquistas abrangeram o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia e o Afeganistão. Tinha o costume de batizar as cidades que dominava com seu nome. Foram 17 no total. A mais famosa é a Alexandria do Egito, conhecida por ter abrigado uma das maravilhas da Antigüidade: uma biblioteca com 400 mil rolos de papiro fundada em 283 a.C. Apesar do apelido, Alexandre era baixinho.

2. Aristófanes
É o único representante da comédia antiga cuja obra completa está preservada. Aristófanes escreveu sátiras políticas, com o uso do humor negro. Sua comédia antiguerra Lisístrata é ainda hoje encenada em protestos contra guerras.

3. Aristóteles
Um dos mais importantes filósofos ocidentais, Aristóteles foi aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grego. Contribuiu significativamente para os campos da filosofia, lógica, ciência, metafísica, ética e política. Na Idade Média, a Igreja usou os conceitos de Aristóteles para explicar suas doutrinas.

4. Arquimedes
O matemático, físico, engenheiro, inventor e astrônomo grego foi quem determinou o valor do número pi. Ele também teve importante papel no desenvolvimento de estratégias de guerra e de novas técnicas militares. Para proteger seu território, inventou uma engenhoca que jogava pedras em invasores.

5. Calígula
Assumindo o trono depois de Tibério, em 37 d.C., Calígula foi o terceiro imperador romano. Ele era adorado pela população, até que uma doença psiquiátrica alterou drasticamente seu comportamento. Hoje, Calígula é lembrado como um tarado, cruel, louco, extravagante e avarento. Ele mesmo se contemplava como a um deus. Depois de uma série de tentativas de assassinato, Calígula foi morto em decorrência de uma conspiração da Guarda Pretoriana, em 41 d.C.

6. Cleópatra
Cleópatra foi a última faraó do Egito a governar na era helenística. Depois de sua morte, Roma tomou controle do Egito. Cleópatra ficou conhecida por seus casos de amor com César e Marco Antônio, com quem ela teve, respectivamente, um e três filhos. Cleópatra se suicidou com uma mordida de cobra logo depois que seu marido Marco Antônio tirou a própria vida.

7. Confúcio
Não há documentos que dêem informações precisas sobre a vida do filósofo chinês Confúcio. A tradição popular diz que ele nasceu em Lu, atual província de Shantung (China), na segunda metade da dinastia Zhou (por volta de 551 a.C). Nessa época, o sistema feudal chinês estava em decadência. Apesar de fazer parte de uma família pobre, o pensador recebeu uma educação refinada. Isso contribuiu para que se tornasse professor. Suas lições se baseavam em preceitos de antigas filosofias. Elas pregavam a disseminação de cinco conceitos: bondade, honestidade, decoro, sabedoria e lealdade. Segundo ele, somente cultivando estas virtudes os homens resgatariam a moralidade e os bons costumes. Também acreditava que os governantes deveriam servir de modelos e manter uma conduta de vida exemplar. Com isso, fariam sua nação prosperar. Estas ideias deram origem a uma corrente filosófica batizada de confucionismo. O confucionismo influenciou todo o pensamento e os valores sociais chineses, e serve ainda hoje de base para teorias políticas adotadas em diversos países orientais. Na verdade, Confúcio só conseguiu colocar seus conceitos em prática aos 50 anos, quando assumiu o posto de Ministro do Crime em Lu (China). Depois do mandato, o filósofo passou a viajar pelo país, propagando seus ensinamentos. Retornou à sua terra natal em 484 a.C., onde ficou até morrer, em 479 a.C. Também não deixou nenhum material escrito. Livros como Lunyu, uma das principais fontes de informação sobre a vida e o pensamento de Confúcio, foram compilados posteriormente por seus discípulos.

8. Demóstenes
Apesar de ser escritor de discursos, orador e estadista, Demóstenes tinha grande dificuldade de falar em público. Como orador oficial de Atenas, ele alertou a população quanto à invasão de Filipe da Macedônia, que iniciava sua conquista da Grécia. Os três discursos de Demóstenes contra Filipe, conhecidos como Filípicas, foram tão cruéis que hoje um discurso severo denunciando alguém é apelidado de filípico.

9. Heráclito
Heráclito foi o primeiro filósofo a usar a palavra kosmos para designar a ordem mundial, que, segundo ele, não foi criada nem pelo homem nem por um deus. Heráclito renunciou do trono de Éfaso em favor de seu irmão. É conhecido como “filósofo chorão” e como “Heráclito, o obscuro”. Fez uso de ditados para explicar suas confusas teorias sobre o Fluxo Universal e a Identidade dos Opostos.

10. Nero
Lúcio Domício Enobarbo nasceu no dia 15 de dezembro do ano de 37 d.C.. O quarto casamento de sua mãe, Agripina, foi com o imperador romano Cláudio e ela o convenceu a adotar seu filho, que passou a se chamar Cláudio César Druso Germânico Nero. Com a morte do imperador, no ano de 54 d.C., Nero assumiu o poder, tornando-se o quinto imperador de Roma aos 17 anos. Seu tutor era o filósofo Sêneca. Acreditava ser artista, cantor e atleta, e escandalizou a elite romana ao representar peças publicamente. Na época, a profissão de ator era malvista. Foi o primeiro imperador a perseguir os cristãos e por isso ganhou o apelido de “Anticristo”. No ano de 64 d.C., um grande incêndio destruiu Roma e Nero foi acusador de tê-lo provocado. Aproveitou e reconstruiu a cidade em estilo grego, com muito resplendor. Em 68, Sérvio Galba, governador da Espanha, invadiu Roma e depôs o imperador. Nero deixou a cidade e cometeu suicídio no dia 9 de junho.