- A mamãe ema gosta de dividir a responsabilidade de cuidar dos filhotes com o macho. É ele, por exemplo, quem choca os ovos. Às vezes, presta este serviço para várias fêmeas ao mesmo tempo.
- As girafas não se deitam para dar à luz. Por isso, ao nascer, o nenê despenca de uma altura de 2 metros e meio.
- Como as mães mico-leão-dourado tomam bastante cuidado com seus bebês, elas costumam carregá-los nas costas enquanto são bem pequenininhos. Muitas vezes, a prole é grande. Então, entram em cena as filhas mais velhas, que ajudam no trabalho de olhar os irmãos menores.
- A arara azul bota ovos com 5 dias de diferença entre um e outro. Desta forma, os nenês mais novos nem sempre conseguem competir pelo alimento com os irmãos mais velhos, e acabam morrendo de fome.
- Toda a comida que a fêmea do macaco-aranha arruma para sua alimentação é repartida com seu bebê, o qual carrega sempre agarrado ao peito.
- O gerbil, um bicho bem parecido com o esquilo, devora os filhotes que nascem mortos para que os outros que vieram ao mundo com saúde não sejam contaminados por doenças.
- A generosa mamãe capivara amamenta, além dos seus filhotes, todas as outras “crianças” esfomeadas que aparecerem, sendo elas parentes ou não.
- Os pinguins levam seus nenês sobre as patas, para evitar que eles pisem no frio.
- Durante a época em que está acasalando, a macaca fuscata rejeita seus filhos. Ela não deixa de amamentá-los, mas fica brava com mais frequência, e os mantém longe de si. Quando o período de reprodução acaba, a harmonia entre mãe e filhote volta a reinar.
- Os tigres não têm a menor paciência com seus bebês. Depois que eles nascem, precisam procurar sozinhos as tetas da mãe. Se não acham o caminho certo, acabam morrendo de fome.
É difícil eleger as melhores mães do reino animal, avisa o biólogo Guilherme Domenichelli, criador do Canal Animal TV. Por isso, ele elegeu histórias de cinco grandes mães: a leoa, a canguru, a coruja (e como surgiu a expressão “mãe coruja”), a jacaré e a sapo-pipa.