Há duas hipóteses sobre a origem e a cultura do tabaco pelo mundo: uma diz que o fumo teria surgido nas Américas, mais provavelmente nos vales orientais dos Andes bolivianos. Outra diz que o tabaco vem de plantas já fumadas na Ásia, desde o século 9, provavelmente em cachimbos.
Independente da polêmica a respeito de sua origem, a planta do tabaco já era usada pelos índios das Américas antes da chegada de Critóvão Colombo ao continente. Quando o navegador chegou em São Salvador, em 12 de outubro de 1492, recebeu folhas de tabaco dos índios. Na segunda viagem de Colombo, o frade Gonzáles, que o acompanhava, fez o primeiro relato escrito do uso da planta. Descreveu que ela era queimada e as pessoas inalavam a fumaça com tubos feitos de folhas, os chamados tabacos. O nome, depois, passou a ser usado para a planta.
Um relato do século 16 aponta o uso da planta na cura de fortes enxaquecas, gripes e outras enfermidades. A publicação de livros sobre esses poderes medicinais, entre 1537 a 1559, impulsionou a importação do tabaco do Brasil para Portugal a partir de 1540.
Escravos eram levados da África para os Estados Unidos para trabalhar na lavoura do tabaco e, em 1613, a Inglaterra importou a primeira safra. Até cerca de 1870, os cigarros eram relativamente raros nos Estados Unidos.Até a metade do século 19, quase todo o tabaco consumido domesticamente era mastigado. No período colonial, o tabaco era legalmente aceito em várias colônias do sul. Na Virgínia, os impostos eram pagos com o produto.