Os primeiros povos a se importarem com o clima foram os egípcios. Eles previam, por meio do movimento do Sol, das estrelas e dos planetas, as estações e as cheias do Rio Nilo, cujas margens eram usadas para as plantações. Hoje, o monitoramento é feito pelo estudo de dados, medidos a partir de instrumentos como barômetro (pressão do ar), higrômetro (umidade relativa do ar) e anemômetro (velocidade e direção dos ventos). Colhidos, os dados são analisados por meteorologistas em supercomputadores que conseguem prever o tempo com 100% de precisão em 24 horas ou 70% de acerto para até 5 dias. A grande semelhança entre os egípcios e os povos contemporâneos é que a meteorologia continua sendo fundamental para a agricultura até hoje – e não somente para ver se você deve sair de casa com o guarda-chuva.
No Brasil, a meteorologia começou a dar seus primeiros passos em 1781. Nesse ano, os matemáticos portugueses Francisco de Oliveira Barbosa e Bento Sanchez d’Orta foram enviados pela Faculdade de Matemática para demarcar os limites da região Sul do país. Durante nove anos em solo nacional, os dois realizaram observações meteorológicas, astronômicas e magnéticas, a partir, também, das observações dos satélites de Júpiter. Somente em 1808, com a chegada da família real portuguesa, foi criado o primeiro observatório meteorológico brasileiro.
A meteorologia (do grego, “estudo do céu”) passou a ser estudada por Aristóteles em 350 a.C.. Por isso, ele é considerado o “pai da meteorologia”. Muitas descobertas levaram à criação do primeiro termoscópio (um tubo de vidro que, devido à pressão atmosférica da água, mostrava o aumento ou diminuição da temperatura), em 1592, por Galileu Galilei. Em 1714, o alemão Gabriel Fahrenheit criou uma escala para medir a temperatura com um termômetro de mercúrio. Já em 1742, o astrônomo sueco Anders Celsius sugeriu a medição a partir de uma escala centígrada – que vai até 100°, o embrião da escala Celsius atual. As primeiras previsões diárias do tempo foram publicadas em 1860, pelo jornal inglês The Times, fornecidas pela Agência Meteorológica do Reino Unido – a primeira no mundo. A medição da temperatura evoluiu exponencialmente em sua história, até chegar aos supercomputadores que recebem as informações via satélite.
O mercado brasileiro ainda é pequeno, com menos de dez empresas de meteorologia e oito faculdades que oferecem graduação na área. Para o professor de meteorologia da USP, Carlos Morales, essa uma profissão com mercado bem promissor. “O mercado está literalmente aquecido, houve um aumento no número de empresas privadas”, afirma. “No Brasil, temos uma ótima tecnologia, trabalhamos em paralelo com a computação, já que necessitamos computadores robustos, capacitados para o trabalho”. Além de empresas privadas, como o Climatempo e a Somar, há o INMET (Instituto Nacional de Metereologia), órgão estadual que faz a medição da temperatura. “Aqui nós atendemos gratuitamente desde o camelô perguntando quantos sacos de gelo ele deve levar para o trabalho aos barões da soja”, conta Lúcio de Souza, meteorologista do INMET.
Ameiii esse site timara que ele fale a verdade ne gostei do like
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