Jake
Jake, um cão labrador preto, trabalhou nos escombros do World Trade Center atrás de sobreviventes, em 2001, e também participou das buscas em Nova Orleans , depois que o Furacão Katrina devastou a cidade, em 2005. Nas horas vagas, Jake ainda arrumava tempo para brincar com crianças vítimas de queimaduras e idosos em casas assistenciais, além de ensinar outros cães a farejar.
O cão foi abandonado quando tinha apenas 10 meses. A americana Mary Flood o encontrou em uma rua perto de casa muito maltratado e com a pata quebrada. Assim que ficou bom, Jake entrou para o treinamento de cães de resgate e se tornou um dos 200 cachorros da equipe de busca e salvamento certificada pelo governo dos Estados Unidos. O “emprego” exigia disponibilidade total dos animais para trabalhar em todo o tipo de desastre e a qualquer horário. O cão herói morreu em 25 de julho, aos 12 anos, vítima de câncer.
Roselle
À meia-noite do dia 10 para 11 de setembro de 2001, o americano Michael Hingson foi acordado por Rochelle, sua labradora treinada para ser cão-guia. Ela estava aflita por causa de uma tempestade que chegava, pois morria de medo de trovões. Menos de nove horas depois, esta mesma cadela, que morria de medo do barulho no céu, conseguiu manter a calma em um momento de maior tensão e guiou Hingson pelas escadas de 78 andares, levando-o de seu escritório até a rua em segurança.
Hingson, que era gerente de vendas na empresa Quantum desde 1999, não nasceu cego, mas teve as retinas destruídas pelo excesso de oxigênio que recebeu na incubadora por nascer prematuro. Na manhã de 11 de setembro, o voo da American Airlines atingiu a Torre Norte do World Trade Center entre os andares 93 e 99. Apenas quem estava nos pisos abaixo do impacto teve alguma chance de fugir. Mesmo assim, houve pessoas pisoteadas pelo pânico instalado no momento. Em meio a este clima, Roselle teve que levar Michael por 1.463 degraus. Aposentada desde 2007, Rochelle foi sacrificada em julho de 2010, aos 13 anos de idade. Mas a cumplicidade entre cachorro e dono virou um livro.
Smoky
A cadela foi encontrada por soldados americanos na Papua Nova Guiné durante a II Guerra Mundial e depois vendida ao soldado William Wynne. Com ele, Smoky enfrentou bombardeios japoneses e todos os problemas de uma Guerra. Durante uma missão, os americanos precisavam passar um fio por um pequeno cano para que pudessem se comunicar e Smoky fez o serviço amarrando o fio em sua boca. Com o fim dos conflitos, Smoky e Wynne voltaram para os Estados Unidos e recebidos com todas as honrarias destinadas aos heróis de guerra.
Hachiko
No Japão, o cachorro Hachiko todo dia acompanhava seu dono, o professor Ueno Eizaburo, até uma estação de trem. De lá o professor seguia para a Universidade de Tóquio e Hachico voltava para casa. Às 15 horas, quando Ueno retornava, o cachorro já estava na estação esperando por ele. No ano de 1925, o professor morreu, mas o bichinho não sabia e continuou esperando o dono. Pessoas começaram a visitar o local só para ver Hachico, que permaneceu na estação por 12 anos, até morrer. Os japoneses ergueram uma estátua no local para homenagear a fidelidade do cão.
Cão malaio
Apesar de não ter interferido diretamente, esse cãozinho impediu seu dono de cometer suicídio. Um morador de Kuala Lumpur (Malásia), que havia acabado de perder seu emprego, estava prestes a pular de uma ponte quando foi avisado que seu animal estava morrendo sufocado. Isso fez com que recuasse e desistisse de tentar a morte. O caso ocorreu em 6 de setembro de 2005.
Catita
A vira-lata Catita salvou seus donos, duas crianças, do ataque de um feroz pitbull no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1999. Ela deixou os filhotes e correu para acudir os meninos. Acabou perdendo um pedaço da orelha, mas conseguiu afastar o outro cachorro.
Judy
Judy nasceu na China, mas se tornou um mascote dos soldados britânicos durante a II Guerra Mundial. Quando o navio onde ela estava foi alvejado por tropas japonesas, Judy sobreviveu junto de alguns militares e ajudou a encontrar água doce para que sobrevivessem. Encontrados, os militares foram presos para japoneses e Judy se transformou no único animal prisioneiro de guerra do conflito.
Em uma das muitas vezes em que foram transportados de um lugar a outro, o navio com os prisioneiros foi alvejado e eles tiveram de arremessar Judy ao mar para que ela tivesse chance de sobreviver. Sobreviveu e reencontrou os companheiros britânicos em Sumatra, na Indonésia, até que enfim foi para a Inglaterra onde foi recebida com festa e honrarias.
D-Boy
Mesmo baleado, D-Boy não desistiu. O cachorro continuou atacando o assaltante que invadiu a casa de sua dona, em Oklahoma City, nos Estados Unidos. D-Boy foi atingido 3 vezes pelo ladrão, mas a valentia do cachorro acabou desestimulando o criminoso, que fugiu sem levar nada. D-Boy sobreviveu. O caso aconteceu em dezembro de 2008.
Buddy
O pastor alemão pressionou a tecla de emergência do telefone, grunhiu e latiu quando o atendente perguntou se alguém precisava de ajuda. A intervenção canina acabou salvando a vida do dono, Joe Salnaker, que sofre de ataques epiléticos. O caso aconteceu em setembro de 2008, nos EUA.
Anny
Em julho de 2000, um depósito de material elétrico desabou na Zona Leste de São Paulo (SP). Um dos funcionários da empresa ficou soterrados a uma profundidade de cerca de 4 metros. Quem o localizou foi a cadela Ammy, uma pastor-alemão. Ela fazia parte do 1º Grupamento de Bombeiros do bairro do Ipiranga.
Blue
Em julho de 2001, o cachorro Blue salvou a vida de sua dona, Ruth Gay, uma velhinha de 85 anos. Ela caminhava em seu quintal, na cidade de Fort Myers, na Flórida (EUA), quando caiu.
Ficou no chão por cerca de uma hora e quando um dos crocodilos de um canal que fica próximo à sua casa começou a se aproximar, Blue começou a latir e espantou o réptil. Depois o cachorro foi até o carro de sua filha e genro que estavam chegando e latiu até que o casal o acompanhasse. Eles, então, encontraram a senhora.
Dick
Dick era um pastor alemão da polícia militar que em 1956 ajudou a encontrar um menino de 4 anos que havia sido sequestrado. Cheirou o travesseiro do garoto e conseguiu levar a polícia até o cativeiro. Dick foi homenageado, sendo promovido de soldado raso a cabo pelo então governador Jânio Quadros e ganhou um busto de bronze no canil da Polícia Militar.
Dick 2
No ano de 1956, o então governador de São Paulo, Jânio Quadros, encorajou os policiais na busca por um garoto de 3 anos que fora sequestrado, afirmando que promoveria aquele que solucionasse o crime. Três dias depois, quem encontrou a criança foi o pastor alemão Dick, treinado pela PM.
Diogo
O pastor-alemão, membro da Polícia Militar, salvou um grupo de 11 crianças e adolescentes evangélicos que se perderam na Serra do Mar, em São Bernardo do Campo (SP). Fazia dois dias que os garotos passavam frio e fome, isolados na mata fechada.
Faith
A rottweiler salvou a vida de sua dona ao ligar para o serviço de emergência depois que ela teve um ataque epilético. Na verdade, a cadela da norte-americana Leana Beasley recebeu treinamento para ajudá-la. O animal aprendeu a identificar mudanças na química do corpo da moça, ligar a tecla rápida para chamar socorro e ainda esperar o resgate na porta da casa.
A medalha que presta homenagem a animais que lutaram em guerras
A medalha que presta homenagem a animais que lutaram em guerras