O registro médico mais antigo de um tipo de prevenção feminina contra a gravidez é de 1.850 a.C.: uma receita num papiro recomendava aplicar na vagina uma mistura de mel e carbonato de sódio. O Velho Testamento menciona mulheres que não engravidam quando tinham relações sexuais nas vésperas da menstruação. No Egito, a rainha Cleópatra usava esponjas marinhas embebidas em vinagre. As egípcias também usavam excrementos de crocodilo, compressas vegetais e emplastros de linho. Nenhum desses métodos, contudo, têm validade científica.

Acredita-se que o médico grego Sorano de Éfeso teria sido um dos primeiros ginecologistas a descrever, em detalhes, os métodos anticoncepcionais. Segundo ele, seria melhor não conceber a destruir o embrião depois. Vários outros objetos foram usados para criar uma barreira entre o pênis e a vagina: vesículas de cabra, meio limão, intestinos de carneiros, sementes de vagem, e pedaços de linho, seda e couro.