A escalada indoor começou em 1970, na Ucrânia, com alguns alpinistas que, durante o inverno, penduraram pedras na garagem para continuar o treinamento.
Montanhismo, alpinismo e escalada são três categorias diferentes. Montanhismo é subir uma montanha ou uma rocha, alpinismo é caminhar/fazer tracking em altas montanhas e escalada é empoleirar-se em pedras com o auxílio de cordas.
No Brasil, a prática começou na década de 90. São Paulo tem apenas dois lugares para a prática: a 90 Graus (Jabaquara) e a Casa de Pedra (Pompéia) e, por isso, iniciantes e profissionais escalam juntos. A 90 graus tem 200 alunos matriculadas e pela Casa de Pedra já passaram 27570 pessoas.
Preferencialmente, os sapatos utilizados, chamados de sapatilhas, devem ser 3 números maiores que o normal, ainda assim, elas deixam os dedos apertados – isto ajuda o escalador a ficar firme na pedra.
Cada parede pode ter várias vias, as quais normalmente são sinalizadas com cores e têm diferentes níveis: 3, 3sup, 4, 4sup, 5, 5sup, 6, 6sup, 7, 7sup, 8A, 8B, 8C, 9A, 9B, 9C.
Uma pessoa pode ser considerada profissional quando escala a partir do nível 9 indoor.
As pedras são chamadas de “agarras” e conforme os níveis vão aumentando a dificuldade em segurá-las cresce.
A escalada deve ser sempre feita em dupla. Enquanto uma pessoa escala, a outra fica no chão fazendo sua segurança.
O carbonato de magnésio é frequentemente utilizado nas mãos para ressecar o suor e possibilitar maior aderência no contato da pele com a pedra.
A dor mais comum em escaladores é no antebraço, em determinado ponto da prática o antebraço parece estar tijolado (sensação de rigidez e fadiga que quase impossibilita a continuação do treino).