A organização de passeatas contra a discriminação e em defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros teve início depois de um incidente entre a polícia de Nova York e os frequentadores de um bar homossexual.
As autoridades da cidade costumavam realizar batidas constantes a estabelecimentos do tipo, proibidos na década de 1960. Em 28 de junho de 1969, o alvo foi a boate Stonewall Inn., no bairro de Greenwich Village. Ao contrário do que ocorria normalmente, uma mulher decidiu resistir à ação e ganhou o apoio de quem estava presente no lugar naquela noite. O grupo liderou uma série de manifestações, que se prolongaram pelos seis dias seguintes e mobilizaram diversas pessoas. Em 1970, a comunidade LGBT resolveu organizar uma marcha em comemoração ao aniversário da “Revolta de Stonewall”, iniciativa que passou a se repetir todos os anos e ser copiada em outros países. Por isso, o Dia Internacional do hoje Orgulho LGBT é comemorado todo dia 28 de junho.
A sigla GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes) foi inventada em 1994 pela jornalista Suzi Capó, durante os preparativos do Festival Mix Brasil. Depois o país adotou outra sigla que veio do exterior também nos anos 1990. LGBT representa gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (pessoas que mudam ou tentam mudar de gênero, como travestis, transexuais e drag queens). O termo LGBTQ+, registrado em 1996, também é bem aceito. A letra Q se refere a “queers” (pessoas que não se identificam nem no gênero masculino nem no feminino). Para não deixar nenhum grupo de fora, foi incluído o símbolo + no final da sigla. Com o passar dos anos, outras letras foram sendo incorporadas à sigla.
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O professor Warde Marx falou mais sobre o Dia do Orgulho Gay no “Você é Curioso?” (27/06/2020). Ouça o áudio: