Caso Doca Street

O paulista Raul Fernando do Amaral Street, mais conhecido por Doca Street, matou a namorada Ângela Diniz com três tiros no rosto e um na nuca. Ele disse que a moça havia lhe proposto ter relações sexuais e isto o deixou muito irritado, levando-o a cometer o crime. No primeiro julgamento, Doca foi condenado a dois anos de cadeia com suspensão condicional da pena e declarou ?ter matado por amor?. Revoltadas com o resultado, militantes feministas organizaram um movimento com o slogan ?Quem ama não mata?. Isto, somado ao pedido de revisão da pena feita pelo promotor, levou o assassino novamente ao banco dos réus. Desta vez, acabou pegando 15 anos de prisão.

Caso Daniella Perez

A filha de Glória Perez foi esfaqueada com uma tesoura no Rio de Janeiro por Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz. O ator fazia par romântico com ela na novela De Corpo e Alma. Julgado em 1997, pegou 19 anos de prisão. Paula recebeu condenação semelhante, mas conseguiu reduzi-la para 15 anos. Ambos obtiveram o direito de cumprir parte da pena em liberdade.

Caso Pimenta Neves

Depois de quatro anos de uma relação muito conturbada, Pimenta Neves deu dois tiros na ex-namorada Sandra Gomide, de quem já estava separado há algum tempo. Antes do crime, ocorrido em um haras na cidade de Ibiúna, o diretor do jornal O Estado de São Paulo chegou a tentar uma reconciliação, sem sucesso. Depois, ficou sabendo que a jornalista estava se envolvendo com outro homem e, tomado de ciúme, foi atrás dela e a matou.

Caso Lindomar Castilho

Lindomar e Eliana de Grammont estavam separados oficialmente há 20 dias quando ele a matou. O motivo foi a descoberta do caso amoroso que a ex-esposa matinha com o primo do cantor, Carlos Roberto da Silva. Condenado a 12 anos de cadeia, cumpriu parte da pena em liberdade.

Caso Família Proença

O pai da atriz Maitê Proença, Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo desconfiou que sua esposa, Margot Proença Gallo, o estava traindo. Decidiu tirar satisfações e, durante a discussão, a esfaqueou 11 vezes. Depoimentos dados pela filha e pela empregada durante o julgamento acabaram garantindo-lhe a absolvição. Dezenove anos depois, porém, ele se suicidou.

Caso Promotor Igor

Apesar de ter sido condenado, a família de Patrícia Aggio Longo não acredita que seu marido, o promotor Igor Ferreira da Silva, a tenha matado. Eles ainda preferem a versão em que a moça, grávida de 7 meses, tenha sido assassinada por sequestradores. A verdade é que o promotor, sob o pretexto de cortar caminho, tomou uma estrada de terra próxima à Fernão Dias. Horas depois a Patrícia foi encontrada morta com dois tiros na cabeça. Igor acabou recebendo pena de 16 anos e quatro meses.

Caso Dorinha Duval

Em outubro de 1980, a cantora Dorinha Duval matou o marido, Paulo Sérgio Alcântara. Ela teria ficado ofendida ao ouví-lo dizer que não sentia desejo por “uma velha”. Acabou condenada a 6 anos de prisão em regime semi-aberto.