1. Carmen Miranda
A cantora tinha pouco mais de 1,50 metro de altura. Usava turbantes e sandálias com saltos enormes para parecer menos baixinha. Apesar de ser conhecida como “Taí”, o nome da marchinha de Joubert de Carvalho, gravada por Carmen Miranda, era “Pra você gostar de mim”. Vendeu 35 mil exemplares em 1930, um número impressionante para a época. Carmen Miranda alcançou tamanho sucesso nos Estados Unidos que chegou a ser a segunda estrela mais bem paga de Hollywood.
2. Daniela Mercury
Em 1981, com apenas 15 anos, a baiana estreou no Carnaval de Salvador. Usando a roupa de sua festa de debutante – vestido colorido e sandália de couro -, se apresentou durante os 4 dias de Carnaval sem receber nenhum cachê.
3. Dolores Duran
Adileia Silva da Rocha adotou o nome Dolores Duran aos 16 anos, quando assinou contrato com a boate Vogue, no Rio de Janeiro. Ela foi chamada para o emprego depois de ganhar um concurso de boleros. Por ser muito jovem, a cantora teve que falsificar documentos para poder trabalhar. Dolores cantava em inglês, francês, italiano, espanhol e português. Autodidata, ela aprendeu todos os idiomas ouvindo músicas.
4. Elis Regina
A filha de dona Ercy e seu Romeu nasceu em Porto Alegre, no dia 17 de março de 1945, um domingo, às 14h10. Por uma exigência legal a menina não pôde ser registrada apenas como Elis. Na época, as crianças com nomes que serviam tanto para meninos quanto para meninas deveriam ter um segundo nome que identificasse seu sexo. Ficou Elis Regina Carvalho Costa. Por causa da gargalhada escancarada e da grande vibração, o poeta Vinícius de Morais apelidou Elis de “Pimentinha”. Outro apelido da cantora era “Baixinha”, por causa do seu 1,54 metro de altura. Elis também era chamada de “Hélice Regina” por causa de sua forma de dançar girando os braços, influência do bailarino Lennie Dale.
5. Elza Soares
Na Copa do Mundo de 1962, no Chile, a intérprete cantou com um dos grandes astros do jazz, Louis Armstrong. Ele se referia a ela como “my daughter” (“minha filha”), mas a cantora pensava que o músico a estava chamando de “doutora”. Foi nessa época que Elza Soares conheceu Garrincha, com quem se casaria no mesmo ano.
6. Fafá de Belém
Em 1979, a Volkswagen lançou um modelo de fusca que foi batizado com o nome da cantora. O carro tinha grandes laternas traseiras, que eram comparadas a seus seios voluptuosos. Fafá de Belém interpretou o Hino Nacional em um comício da campanha Diretas Já, em 1984. Um milhão de pessoas estavam presentes no evento. O momento entrou para a história e lhe rendeu o título de “musa das diretas”.
7. Maria Bethânia
O sucesso de “Carcará” (1965) na voz de Bethânia foi tanto que ela decidiu se afastar dos palcos por não aguentar mais cantá-la. Só retornou em 1966 e, desde então, emplacou um sucesso atrás do outro. Com o lançamento de Álibi (1978), tornou-se a primeira cantora brasileira a vender mais de um milhão de cópias de um disco.
8. Maria Rita
A primeira vez em que a filha de Elis Regina subiu no palco foi aos 12 anos, como backing vocal da banda de seu irmão, Pedro Mariano. Aos 14 anos, ela realizou um estágio na redação da revista Capricho, voltada para o público adolescente. É formada em Comunicação Social e estudos latino-americanos, que cursou no período em que morou nos Estados Unidos, dos 16 aos 24 anos. Sua intenção ao voltar para o Brasil era montar uma revista para adolescentes sobre política.
9. Maysa
Dona de uma personalidade forte, a cantora protagonizou diversos escândalos pessoais, envolvendo bebedeiras, crises de depressão e brigas com outras celebridades. Ela quebrou uma garrafa na cabeça de um homem que fez uma piada de mau gosto. E, nos anos 60, jogou uma garrafa de uísque na cantora Elis Regina depois de uma discussão em uma boate. As duas, por sinal, sempre tiveram uma relação conflituosa.
10. Rita Lee
Rita Lee Jones é filha de Charles Jones, descendente de imigrantes americanos, e Romilda Padula, de origem italiana. Nasceu em 31 de dezembro de 1947. Ela e suas irmãs receberam o nome Lee numa homenagem ao famoso General Lee. O pai impunha uma educação rígida às filhas. Além de cobrar boas notas na escola, exigia que estudassem a Enciclopédia Britânica todos os dias. Em maio de 1997, Rita Lee recebeu, pelo conjunto de sua obra, o Prêmio Sharp de personalidade da música brasileira. Foi a primeira mulher a ganhar este prêmio.
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