VAGA-LIMEO brilho que vemos nesses insetos vem de uma reação bioquímica. Mais exatamente da interação entre as substâncias químicas presentes dentro do vaga-lume. Essas interações resultam na emissão de luz. A luz, chamada de bioluminescência, serve para aproximar o macho e a fêmea. Ela se acende no abdome. Sua produção depende de uma substância, a luciferina. Em contato com o ar e com uma enzima (luciferase), essa substância produz uma luz amarelo-esverdeada.

No entanto, nem todo vaga-lume pisca da mesma forma. Na verdade, as três principais famílias de vaga-lumes têm maneiras bem diferentes de emitir sua luz.

A mais conhecida é a que possui uma espécie de lanterna verde-amarelada na parte de trás do corpo e que pisca com frequência. O pisca-pisca não passa de uma paquera para atrair parceiros, uma vez que os vagalumes dessa espécie se sentem atraídos pela luz emitida pelo vaga-lume.

Os teque-teque, por sua vez, têm três lanternas: duas grandes no tórax, que emitem uma luz verde contínua e podem ser ligadas ou desligadas, e uma alaranjada, que só é ativada na hora de voar. Da mesma forma, são usadas com fim sexual para atrair parceiros. Mas há também outra função: espantar inimigos que eventualmente se aproximem.

Já as larvas trenzinho, a terceira família, possuem diferenças entre os gêneros. Enquanto os machos, parecidos com besouros, têm uma luz muito fraquinha, as fêmeas, que lembram larvas, têm uma lanterna verde no corpo e outra vermelha na cabeça. A função delas é a defesa e uma melhor iluminação na hora de caçar.