O brasão da cidade de São Paulo foi idealizado por José Wasth Rodrigues e Guilherme de Almeida em 1917. A imagem contém um braço empunhando uma bandeira com a cruz de malta (símbolo da Ordem de Cristo) e um escudo português. Sobre ele, há uma coroa, também uma alusão ao governo lusitano. As laterais são adornadas por ramos de café. A divisa Non ducor duco quer dizer “Não sou conduzido, conduzo”, e valoriza a independência das ações desenvolvidas pela cidade e seu papel de liderança no Estado e no país.
Já a bandeira surgiu graças a Feira Internacional da Indústria Têxtil (Fenit). No primeiro ano de sua organização (1958), se decidiu hastear no local do evento as bandeiras nacional, estadual e municipal. Como São Paulo (SP) não tinha uma, improvisou-se, colocando o brasão sobre um retângulo branco. Havia intenções de adotar o modelo permanentemente, mas os especialistas em vexilologia (estudo das bandeiras) alertaram para o fato das características do símbolo serem próprios das aldeias.
Foi o prefeito Jânio Quadros quem retomou a idéia de fazer uma bandeira paulistana e instituiu uma comissão executiva para tocar o projeto. O escolhido foi proposto por Lauro Ribeiro Escobar e oficiliazado em 5 de março de 1987. Contém sob o fundo branco a Cruz da Ordem de Cristo e o brasão da cidade.