1. Pela vitória sobre a Áustria, ainda na primeira fase, cada jogador brasileiro recebeu o equivalente a 70 dólares. O prêmio pelo título foi de 2 mil dólares para cada um.
2. Pelé, aos 17 anos, foi o jogador mais novo a vencer uma Copa. Contundido pouco antes da Copa e com dores no joelho, pediu diversas vezes para ser mandado embora para o Brasil. Um dia, o jogador não aguentou a carga de exercícios e pediu novamente para ser desligado. Então o massagista Mário Américo provocou: “Você só não joga essa Copa se não for homem. Você é homem?”. Pelé gritou que era muito macho e todos riram. Foi aí que começou a ganhar confiança.
3. O Brasil foi, em 1958, o primeiro país a vencer uma Copa do Mundo fora de seu continente. Só em 2010 outra seleção repetiu o feito: a Espanha ganhou a Copa na África do Sul.
4. Just Fontaine, jogador da França e artilheiro com mais gols em uma única Copa, nasceu no Marrocos. Como prêmio pelos 13 gols marcados em 1958, recebeu um moderno fuzil de caça.
5. A Argentina subestimou a Tchecoslováquia e perdeu de 6 a 1. Nesse jogo, os hermanos escalaram o veterano Angel Labruna para o ataque. Na volta da delegação, os torcedores lotaram o aeroporto de Buenos Aires e, como protesto, atiraram moedas de um peso nos jogadores.
6. No primeiro dia da concentração brasileira na Suécia, descobriu-se que quem servia as mesas dos jogadores era uma linda moça local. Para os atletas não se entusiasmarem muito, o comando da seleção fez a moça tirar férias, pagas pela CBD.
7. No final da Copa, Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação brasileira, chamou o massagista Mário Américo e disparou: “Negrinho, eu quero a bola do jogo”. Quando o time todo comemorava a vitória, Mário fugia com a bola debaixo do braço, driblando árbitro, dirigentes da Fifa e a polícia. Atualmente, a bola está no museu da Federação Paulista de Futebol.
8. Na euforia da conquista do título, o dentista da delegação brasileira, Mário Trigo, quebrou o protocolo e abraçou o rei Gustavo Adolfo, da Suécia: “Oi, King! Tudo bem?”.
9. Capitão da Seleção Brasileira, o jogador Bellini foi o primeiro a fazer o gesto de levantar a taça acima da cabeça. Ele fez isso a pedido dos fotógrafos.
10. Uma das ausências sentidas na Copa de 1958 foi o centroavante soviético Streltsov, do Torpedo de Moscou. Ele foi impedido de sair da União Soviética porque estava respondendo a um processo criminal por estupro.
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