- Um dos “santinhos” mais populares nas carteiras do Brasil, Santo Expedito mostra um homem vestido com roupas de legionário romano, carregando uma cruz na mão direita (na qual está inscrita a palavra latina “hodie”, hoje) e uma folha de palma na esquerda (simbolizando o martírio). Com o pé direito, o Santo pisa em um corvo, que carrega a inscrição “cras”, amanhã, em latim. Ao lado do pé esquerdo, o capacete de legionário aparece abandonado.
- A versão mais conhecida de sua origem conta que Santo Expedito era chefe de uma legião na região da Armênia, no Império Romano. Da história de sua conversão ao cristianismo, originou-se a fama de defensor das causas urgentes. De acordo com a lenda, no momento decisivo, um corvo apareceu gritando “cras” (amanhã) ou seja, pedindo para o legionário “adiar” sua conversão. Santo Expedito esmagou a ave com os pés, empunhou um crucifixo, respondeu “hodie” (hoje) e abraçou a religião cristã. A ousadia causou a ira do imperador Diocleciano. A mando dele, Expedito foi martirizado e assassinado no dia 19 de abril de 303.
- O culto a Santo Expedito na Europa teve seu apogeu no século XVIII. No Brasil, o culto recente surgiu em meio aos policiais de São Paulo. A pedido deles, o monsenhor Paulo Aurisol Cavalheiro Freire construiu a primeira igreja, em 1942. Nos anos 80, o capelão da Polícia Militar, padre João Benedicto Villano passou a divulgar o santo no programa do radialista Eli Correa. A radiodifusão das graças alcançadas pelos ouvintes popularizou de vez Santo Expedito. Hoje, ao lado de Santa Rita de Cássia, Santa Edwiges e São Judas Tadeu, ele é um dos santos com mais devotos no Brasil.
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