O ovo é utilizado como símbolo do povo judaico durante a festa que celebra a libertação da escravidão e a fuga do Egito, com a chegada à terra prometida sob a liderança de Moisés. O ovo é comparado ao povo de Israel: ele é um alimento que não perde a forma depois de cozido. Quanto mais cozido na dor e no sofrimento, mais preserva sua unidade e sua identidade.

Anos mais tarde, a comemoração foi adaptada pelo cristianismo para relembrar a ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da vida.

O ovo verdadeiro foi adaptado para o ovo de chocolate e o coelho foi escolhido como símbolo de fertilidade. Os coelhos são realmente muito férteis – em média nascem entre três e nove filhotes a cada gestação. Algumas espécies já podem se acasalar e reproduzir com apenas 6 meses de idade. Algumas coelhas podem ter filhotes quase todo o ano, de duas até sete crias.

Se observarmos bem os animais, veremos que as espécies que são presas têm gestações curtas e muitos filhotes, já que são caçados pelos predadores. E os predadores, como onças e águias, têm gestações mais longas e filhotes com espaços maiores, a cada 1, 2 ou mais anos.