“Papai Noel não existe” A declaração custou o emprego do professor de uma escola primária da Inglaterra. O professor quebrou a magia da data ao contar para seus alunos que o Bom Velhinho não existia e que os responsáveis por comprar os presentes eram os pais. O caso aconteceu em dezembro de 2008, em Oldham, Inglaterra.
Nada de trenó – o Papai Noel canadense John Fulton usa mesmo uma prancha de windsurf para se locomover. É com ela que o velhinho surfista cruza todos os anos a fronteira dos Estados Unidos (pelo Rio Niagara). Assim, procura angariar dinheiro para duas organizações sem fins lucrativos (uma destinada aos sem-teto, e outra aos adolescentes com problemas).
O centro comercial St. Elli, em Llanelli (País de Gales), ficou com medo do Papai Noel assediar sexualmente crianças e resolveu instalar uma webcam na área destinada ao velho de barba branca em 2004. Os donos do local também o proibiram de colocar a garotada no colo. Agora, os pequenos revelam seus pedidos ao bom velhinho sentando-se ao seu lado.
Um Papai Noel na Suécia declarou guerra às renas. Tudo porque elas insistiam em comer as flores do jardim. Para impedir que os animais invadissem sua casa em Arvidsjaur, o Noel sueco declarou à “France Press” que pretendia vigiar pessoalmente a cerca de sua casa. Ele declarou que resolver a questão com os adestradores de renas seria um problema, já que eles reivindicavam o direito de deixar o rebanho pastar livremente nas terras da região.
O Palácio de Buckingham, casa da família real inglesa, foi invadido por um bom velhinho ativista. David Pyke se acorrentou a um pilar da construção com o objetivo de chamar a atenção da imprensa para a causa da “Fathers 4 Justice” (Pais por Justiça). A organização luta pelos direitos dos pais divorciados verem seus filhos. Pyke ficou no local durante 1 hora.
Os psicólogos da associação Meta realizaram uma pesquisa e descobriram que mais da metade dos italianos andavam decepcionados com Papai Noel. O motivo do descontentamento eram os próprios presentes, que, segundo os dados, não agradavam os presenteados. Entre os objetos tidos como “inúteis” estavam os decorativos e os eletrônicos. Os cientistas também observaram que a reprovação ao Bom Velhinho poderia ocasionar um aumento nos casos de depressão e ataques de ansiedade.
As autoridades da África do Sul resolveram proibir o serviço dos Correios por meio do qual eram “enviadas” as cartinhas ao Papai Noel. De acordo com eles, sua existência dava às crianças a falsa ilusão de que se comunicavam com o velhinho de barba branca e que teriam seus pedidos atendidos. Saber a verdade poderia “magoar os espíritos frágeis das crianças” do país.
Já a Groenlândia cortou a verba que Papai Noel usava para comprar selos em 2002. Isto inviabilizou que o envio de respostas às mais de 25 mil cartas mandadas ao país nessa época. Para contornar a questão – e não frustrar milhares de crianças ao redor do mundo -, a empresa que agencia Noel pediu que todos os pedidos fossem encaminhados por e-mail.
Em 2005, o governo britânico colocou um alerta para os pais e professores em seu site de educação dizendo que “Papais Noéis podiam ser aterrorizantes para as crianças”. A mensagem também falava que a figura do bom velhinho poderia causar traumas. “Crianças menores têm uma gama imensa de medos. Para as muito pequenas, o Papai Noel pode ser assustador”, dizia o texto.
Um pai agrediu um Papai Noel do parque temático natalino “Nova Floresta da Lapônia”, localizado no sul da Inglaterra. Depois de esperar 4 horas na fila, o pai foi avisado que seus filhos não poderiam tirar a clássica foto sentados no colo do Papai Noel. Quando foram colocados em outra fila – para receber “brindes” -, o homem ficou revoltado e agrediu o funcionário do parque. Outros 5 funcionários já tinham sido agredidos por clientes insatisfeitos.
No mesmo parque, pais já reclamaram do mau-exemplo de um Papai Noel fumante e da pista quebrada de patinação no gelo.Há também relatos de maus-tratos com as renas e os cães husky do local. O parque temático já gerou cerca de 2 mil reclamações em organizações de defesa do consumidor.
Em 2010, um grupo de católicos alemães chamado Bonifatiuswerk manifestou ser contra a existência do Papai Noel, devido a seu caráter comercial. Eles sugeriram substituílo por São Nicolau, uma figura com imagem maior de generosidade.
Eles também começaram a lançar demandas por “áreas livres de Papai Noel”. O velhinho, segundo eles, é uma invenção da indústria publicitária, visando promover as vendas.