Cartão de Natal
O primeiro cartão de Natal surgiu na Inglaterra em 1843. O pintor John Calcott Horsley desenhou uma família ao redor de uma mesa bastante farta e colocou, ao lado, um rico dando comida a crianças pobres. Havia a mensagem, em inglês, de “Feliz Natal e Próspero Ano Novo para você”. Horsley fez o cartão sob encomenda de Henry Cole, diretor de um museu, que imprimiu mil cópias.
Estrela-guia
A estrela-guia representa a estrela que ajudou os Reis Magos a chegar à manjedoura onde nasceu Jesus. Ela os guiou com sua luz, por isso traz no nome a palavra “guia”.
As estrelas simbolizam a luz que sempre harmoniza os ambientes. Para os judeus, são anjos guardiões. Para os esotéricos, a estrela de cinco pontas mostra o esquema simbólico do homem em relação às medidas do universo – braços e pernas esticados, e a cabeça, que comanda a vontade. A estrela de seis pontas simboliza a paz.
Folhas
Por se manterem verdes em pleno inverno, o azevinho (que simboliza o flagelo de Cristo), o visco e a hera eram tidos como plantas mágicas pelos druidas, antigos sacerdotes dos gauleses e bretões.
Guirlanda
Uma guirlanda pendurada na porta de casa indica a presença do Menino Jesus naquele lar. Representa hospitalidade e acolhimento. As guirlanda nasceram na Europa do século XVI, quase ao mesmo tempo que as árvores de Natal. As árvores eram podadas em formato triangular para representar a Santíssima Trindade. O material da poda era aproveitado para fazer as guirlandas. O formato circular simboliza a vida eterna.
Missa do Galo
A criação da Missa do Galo, ato religioso do Dia de Natal, é atribuída a São Francisco de Assis. Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Jesus Cristo. O animal teria cantado exatamente à meia-noite da virada do dia 24 para 25 de dezembro, no momento em que o rebento teria nascido. Segundo a história, São Francisco construiu o primeiro presépio para lembrar fiéis do ambiente em que Jesus vivia. Foi na cidade de Greccio, na Itália, em 1223. Ele exibia o presépio à meia-noite, exatamente na hora simbólica do nascimento. O ato era seguido de uma missa. Como os galos cantavam às primeiras horas da madrugada e isso acontecia durante a solenidade, o povo deu a essa celebração o nome de Missa do Galo.
Em Portugal, Espanha e Brasil, havia o costume de levar um galo ao ato religioso. Se ele cantasse, era sinal de bom agouro para o próximo ano.
Presentes
Em dezembro, na festa romana que honrava o rei Saturno, eram distribuídos presentes, como estatuetas de deuses em argila, mármore, ouro e prata. No século 14, no dia 5 de dezembro, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes. A primeira loja especializada em presentes de Natal foi fundada em Paris (França) em 1785.
Presépio
A ideia do presépio nasceu em 1223. Representa o local de nascimento de Jesus Cristo: uma gruta em Belém da Judeia, cidade bem próxima a Jerusalém. O presépio é formado por uma manjedoura, onde repousa o menino Jesus, e as imagens de Maria, José, os reis magos, pastores, anjos, animais e a estrela-guia. Uma réplica da gruta, feita em madeira, foi montada na Igreja de Santa Maria Maggiore, em Roma. no século V. Na Idade Média, essas réplicas se multiplicaram nas igrejas da Itália. Em 1223, Francisco de Assis fez uma representação ao vivo numa caverna na cidade de Greccio, também na Itália, para mostrar como tinha sido a noite de nascimento de Jesus. Foi considerado o primeiro presépio da história. No século XVI, as igrejas passaram a evocar o nascimento de Jesus com estátuas de madeira em tamanho natural. Aos poucos, essas estatuetas foram diminuindo de tamanho e ganhando as residências de famílias italianas abastadas. Então o costume foi se popularizando até que chegou na casa de todas as famílias. A palavra “presépio” (praesepium) tem origem no latim e significa “estábulo” ou “manjedoura”.
Trezentos anos depois de São Francisco de Assis, São Caetano de Thiene inventou o presépio napolitano. O santo de Vicenza, mas napolitano por adoção, juntou os personagens clássicos no nascimento de Jesus com algumas figuras de populares, como lavadeiras, sapateiros, verdureiros, ideia que ele teve em suas caminhadas pelas ruas estreitas de Nápoles, na Itália. Encantado pelo presépio tradicional da igreja de Santa Maria Maggiore, em Roma, o padroeiro de Nápoles decidiu, em 1530, montar um presépio de madeira no oratório da igreja de Santa Maria della Staletta.
Reis Magos
O historiador inglês São Bedas (673-735) foi o primeiro a descrever os três Reis Magos e a citar seus nomes. Na Bíblia, eles são chamados de pastores no Evangelho de Lucas, e de Magos em Mateus. Cada um deles representa uma raça: a branca, a amarela e a negra. O africano Baltazar, com cerca de 30 anos, o asiático Gaspar, com 15 anos, e o europeu Melchior (ou Belchior), com aproximadamente 40 anos, foram os primeiros a visitar o Menino Jesus, e lhe ofereceram presentes: mirra (resina extraída da árvore de mesmo nome), em sinal de sua humanidade; incenso, para representar a divindade do Menino Jesus; e ouro, em homenagem à sua realeza. No Brasil, as primeiras imagens dos Reis Magos chegaram de Portugal, em 1752, destinadas ao Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte.
Sinos
As badaladas dos sinos de Natal representam a mensagem “Nasceu Jesus!”. Além disso, acredita-se que o som dos sinos pode afastar tudo de ruim e trazer boa sorte.
Velas
Muitos povos usam o fogo para exorcizar os maus espíritos.