A palavra é de uma língua africana chamada banto, falada em Angola. Deriva, ou do termo samba (bater umbigo com umbigo), ou de sam (pagar) e de ba (receber). Nas antigas rodas de escravos se praticava a umbigada, dança em que dois participantes davam bordoadas um no baixo-ventre do outro.

Há uma disputa entre Salvador e Rio de Janeiro pela paternidade da data. O Rio de Janeiro, ainda como Estado da Guanabara, realizou o I Congresso Nacional do Samba entre 28 de novembro e 2 de dezembro de 1962. No dia do encerramento, foi apresentada a “Carta do Samba”, escrita pelo historiador Edison Carneiro. A data só seria oficializada em 1964.

Um ano antes, em 1963, o vereador soteropolitano Luís Monteiro da Costa propôs a criação do Dia do Samba para homenagear o compositor Ary Barroso. Barroso escreveu em 1938 a música “Na Baixa do Sapateiro”, amada pelos baianos – a Baixa dos Sapateiros é a região de comércio popular da cidade. O curioso é que ele não conhecia a Bahia. O mineiro só foi fazer isso em 2 de dezembro de 1940. Então a Câmara Municipal de Salvador escolheu essa data para celebrar o samba.

Depois de Salvador e Rio de Janeiro, a data foi se espalhando pelo país até se tornar uma data nacional.