No dia 3 de fevereiro de 1959, um desastre de avião matou os músicos Buddy Holly, Ritchie Valens e J.P. Richardson. A data ficou conhecida como “O Dia em Que a Música Morreu”.
O acidente aconteceu durante uma turnê de Buddy Holly, conhecida como Winter Dance Party. Recém-separado de sua banda original — os Crickets —, Buddy Holly se juntou aos músicos Waylon Jennings, Ritchie Valens e J.P. “Big Bopper” Richardson para realizar shows no centro-oeste dos Estados Unidos.
No início, os músicos viajavam para as cidades de ônibus. No entanto, cansado do desconforto em pleno inverno, Buddy pediu a um empresário que fretasse um voo até a cidade seguinte, Fargo (Dakota do Norte). Ritchie Valens “ganhou” seu assento no avião apostando cara ou coroa com Tommy Allsup, guitarrista da banda de Buddy Holly. O assento de J.P. “Big Bopper” Richardson pertencia originalmente a Waylon Jennings. Solícito, o músico cedeu seu lugar.
O pequeno avião caiu em uma plantação de milho cerca de 8 quilômetros depois de decolar do aeroporto de Mason City, em Iowa. Os corpos dos músicos foram encontrados espalhados pelo campo, e o piloto preso nas ferragens do avião. As causas do acidente nunca foram esclarecidas.
O nome verdadeiro de Buddy Holly era Charles Hardin Holley, nascido no dia 7 de setembro de 1936, em Lubbock, Texas. Sua carreira foi curta, mas influenciou músicos como John Lennon, Paul McCartney, Bob Dylan e os Rolling Stones. Ritchie Valens nasceu no dia 13 de maio de 1941. O jovem artista ficou famoso por sua versão do clássico “La Bamba”. O músico J.P. Richardson, também conhecido como “The Big Bopper”, nasceu no dia 24 de outubro de 1930, no Texas. Richardson também trabalhava como DJ em uma rádio. Buddy Holly tinha 22 anos na época do acidente. Ritchie Valens apenas 17, e J.P. Richardson 28 anos.
A canção “American Pie”, composta por Don McLean em 1971, ajudou a popularizar a expressão “o dia em que a música morreu”, uma referência ao acidente de avião que matou os músicos. O trecho que faz referência ao dia 3 de fevereiro de 1959 é o seguinte: “Nós cantamos lamentações no escuro, o dia que a música morreu”.