No início do cristianismo havia apenas uma igreja, com cinco Patriarcados, ou seja, cinco “sedes”: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Sendo que o patriarcado de Roma era considerado “Primus inter pares” (o primeiro entre iguais). No entanto, as decisões que diziam respeito à doutrina eram tomadas em grupo, pelo Concílio Ecumênico. Em 1054 o Concílio teve sua autoridade negada pela igreja romana. À partir daí surgiram duas igrejas, a que seguia a supremacia de Roma, e consequentemente do Papa, que ficou conhecida como Apostólica Romana, e a que seguia a antiga organização, que ficou conhecida como Apostólica Ortodoxa.
A palavra “ortodoxa” vem da união das palavras gregas “orthos”, que significa direito, e “doxa”, que significa louvor. Em uma livre interpretação significa: louvor fiel, correto ou exato.
Hoje em dia existem oito patriarcados (Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Rússia, Sérvia, Romênia e Bulgária) e sete igrejas autocéfalas (Chipre, Grécia, Geórgia, Polônia, Albânia, Checoslováquia e Monte Sinai), que são igrejas ortodoxas independentes de qualquer patriarcado.
A páscoa ortodoxa é comemorada em um dia diferente da páscoa romana, isso porque a igreja romana segue o calendário Gregoriano, e a ortodoxa o calendário Juliano.
No catolicismo ortodoxo só existe um líder supremo, o próprio Jesus Cristo. Dessa maneira, nenhum homem é considerado infalível e inquestionável, como é o Papa romano para a organização romana.
Os ortodoxos consideram-se os descendentes diretos das primeiras comunidades cristãs, fundadas pelos apóstolos de Jesus Cristo.
Em 2000, havia cerca de 210 milhões de seguidores da Igreja Ortodoxa em todo o mundo.
O grupo mais numeroso da comunidade é a Igreja Ortodoxa russa. No entanto, o grupo mais tradicional é o grego.
Na Grécia o catolicismo ortodoxo é considerado a religião oficial.
No rito oriental, o casamento dos padres é aceito apenas se tiver ocorrido antes da ordenação. Porém, apenas os religiosos celibatários conseguem ser indicados para bispos.
Já foi permitida a ordenação de mulheres para o trabalho religioso. Contudo, a prática caiu em desuso.
A Igreja prega que o casamento deve ser indissolúvel, mas permite que seus membros troquem alianças com a benção de Deus por até três vezes.
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