O inventor da guilhotina foi o deputado e médico francês Joseph-Ignace Guillotin, nascido em 1738, que dá nome ao aparelho. A ideia de Guillotin era diminuir o sofrimento dos condenados à morte.
Baseado em uma gravura do alemão Albrecht Dürer, do século XVI, o médico francês aperfeiçoou o conceito e criou a guilhotina.
O primeiro teste em humanos da guilhotina foi feito em 15 de abril de 1792, às 10 da manhã. Três cadáveres serviram de cobaia no hospício Bicêtre, em Paris, França. Durante a Revolução Francesa, o local era usado como prisão para os que eram contra os revolucionários.
Com o sucesso dos testes, não demorou para que fosse arranjada a primeira execução pública da guilhotina. Em 25 de abril do mesmo ano, Nicolas-Jacques Pelletier, condenado por roubo e assassinato, perdeu a cabeça. Em dois anos de funcionamento, a guilhotina cortou aproximadamente 20 mil pescoços, só em Paris.
Um decreto com a proibição do aparelho em execuções de presos só foi emitido, na França, em 9 de outubro de 1981, mais de dois séculos depois de Guillotin inventar o aparelho.
Apesar da importância da guilhotina na história francesa, Joseph-Ignace Guillotin morreu no ostracismo, em 1814.
Livro conta curiosidades sobre as invenções.