Em 1534, o fidalgo português Vasco Fernandes Coutinho vendeu todos os seus bens em Portugal para se instalar nas terras brasileiras recebidas pelo rei Dom João III. Ele havia feito fortuna com negócios na Índia. Como desembarcou aqui em 23 de maio de 1535, dia de Pentecostes, batizou sua capitania de Espírito Santo.
Para ocupar o território, Vasco teve de enfrentar os índios goitcases. Em batalhas, perdeu um olho e ficou aleijado de uma perna. Teve de se refugiar na ilha em frente e fundou uma nova vila. Assim, havia a Vila Velha e a Vila Nova. Numa batalha contra os índios, os portugueses venceram e passaram a chamar a nova cidade de Vitória para comemorar o feito.
A ponte que liga Vitória a Vila Velha, consideradas cidades gêmeas, tem 4,8 quilômetros de extensão.
O Teatro Carlos Gomes, um dos cartões-postais de Vitória, foi inaugurado em 1927 e é réplica do Teatro Scalla, de Milão.
O prefeito Juca Brandão construiu um cemitério em Guarapari (ES), em 1906, mas não conseguia inaugurá-lo. Somente 10 anos depois um caixão desceu a uma cova. Para inaugurar o cemitério São João Batista, pegaram “emprestado” um morto da cidade vizinha, Beneventes (atual Anchieta). Juca serviu de inspiração para a criação do personagem Odorico Paraguaçu, na novela O Bem-Amado.
A praia de Costa Dourada foi disputada pela Bahia e pelo Espírito Santo desde o final do século XVIII. Nessa época, o Rio Mucuri era a fronteira entre ambos. Em 1764, tropas baianas invadiram o Espírito Santo até o Rio Doce, em Linhares, e a ocupação só terminou em 1822. Cem anos depois, a Bahia reivindicou de novo as terras. A confusão só terminou em 1926, com um tratado determinando uma nova fronteira: Riacho Doce, onde começa a Costa Dourada.
