O americano Lewis Edson Waterman, um vendedor de seguros, estava prestes a assinar um importante documento quando o tinteiro em que molhava a sua pena de aço se esgotou. Ele ficou tão furioso que, em 1884, inventou a primeira caneta-tinteiro.
A idéia de Waterman foi a de usar uma matéria-prima então emergente, a borracha, para criar um depósito flexível, que pudesse armazenar tinta e ser recarregado quando ela acabasse. O depósito era ligado à pena por um dispositivo chamado tubo de fluxo.
O reservatório do primeiro modelo de Waterman era enchido por um conta-gotas. Mas logo surgiram processos melhores. Outro americano, Walter Sheaffer, lançou em 1908 um mecanismo composto por uma alavanca que comprimia e soltava o reservatório, fazendo com que ele aspirasse, através da pena, o líquido de um tinteiro.
A tinta foi inventada pelos escribas egípcios em 3.200 a.C. A criação do papiro obrigou-os a misturar pigmentos para produzir uma tinta que não descascasse. Eles misturaram goma da casca de uma acácia com fuligem.
