ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

Quem ficou mais tempo: Carlos Magalhães de Azeredo, 66 anos.

Quem ficou menos tempo: Guimarães Rosa, 72 horas.

Quem entrou mais jovem: Carlos Magalhães de Azeredo, 25 anos.

Quem entrou mais velho: Barão Homem de Mello, 79 anos.

Não tomaram posse: Santos Dumont, Rocha Pombo e Barão Homem de Mello. Santos Dumont desistiu de sua candidatura, mas acabou sendo eleito à revelia em 1931. Matou-se no ano seguinte, sem ter tomado posse.

Renunciaram: Clóvis Bevilacqua, José Veríssimo, Rui Barbosa, Graça Aranha e Oliveira Lima. Se o imortal renuncia, sua cadeira permanece vaga até sua morte.

Presidentes da República que entraram: Getúlio Vargas e José Sarney. Juscelino Kubitschek perdeu a eleição para o escritor goiano Bernardo Élis, em 1975. José Sarney ocupa a cadeira número 38, a mesma de Santos Dumont. Marco Maciel, vice-presidente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ocupa atualmente a cadeira de número 39.

Primeira mulher: Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia, em 1977. Depois dela vieram outras três: Dinah Silveira de Queiroz, Ligya Fagundes Telles e Nélida Piñon. Em 1996, a jornalista e escritora carioca Nélida Piñon foi a primeira mulher a assumir a presidência da ABL. No começo do século a poetisa Júlia Lopes de Almeida tentou uma vaga e não conseguiu. Entrou o marido dela, Filinto de Almeida, que se apresentava jocosamente como “o acadêmico consorte”. Clóvis Bevilacqua tentou eleger a mulher, Amélia de Freitas Bevilacqua, e, fracassando, renunciou à cadeira 14.