1. Gravuras e desenhos do Antigo Egito (1350 a.C. a 1200 a.C.) já mostravam homens com um envoltório no pênis, provavelmente feitos de tripas de animais, muito semelhantes à camisinha atual. Os antigos romanos também conheciam o método.
2. Uma das primeiras referências seguras vem do anatomista italiano Gabriel Fallopius, professor da Universidade de Pádua, publicada em 1564. Ele recomendava um saquinho feito de linho e amarrado com um laço, provavelmente utilizado para evitar doenças venéreas, e não como anticoncepcional. Segundo seus relatos, a invenção foi testada em 1.100 homens e nenhum ficou infectado. Fallopius também testou uma camisinha que deveria ser colocada dentro da uretra do homem, mas não foi bem-sucedido.
3. Um século depois, um médico inglês, “Dr. Condom” — alarmado com o número de filhos legítimos do rei Carlos II, da Inglaterra — resolveu criar para ele um protetor feito com tripa de animais para prevenir o nascimento de bastardos reais. Em inglês, “condom” é camisinha, justamente uma referência a esse médico.
5. A palavra “condom” apareceu impressa pela primeira vez em 1706, na Inglaterra, em um artigo sobre novos inventos para o combate de doenças venéreas.
6. Os preservativos de borracha surgiram por volta de 1870 e eram bastante grossos. Como também eram caros, os homens costumavam lavá-los para usar novamente. E só eram jogados fora quando a borracha arrebentava.
7. A primeira camisinha com um reservatório terminal foi da marca Dreadnought e surgiu nos Estados Unidos, em 1901.
8. Em 1939, com a descoberta do processo de vulcanização da borracha, as camisinhas se tornaram mais finas e elásticas.
