Na madrugada do dia 12 de março de 2010, o estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, entrou armado na casa de Glauco e disparou contra o cartunista, que morreu antes de chegar ao pronto socorro.
Cadu era um ex-integrante da igreja Céu de Maria, fundada por Glauco.
Antes de cometer o crime, o assassino pediu a Glauco que o acompanhasse até a casa de sua mãe para dizer que ele, Cadu, era Jesus Cristo. Ele pensava que, assim, sua família desistiria de interná-lo em uma clínica.
O filho de Glauco, Raoni, chegou em casa e se assustou ao ver o pai rendido. Iniciou-se uma discussão e Cadu ameaçou cometer suicídio. No entanto, virou a arma em direção a Glauco e Raoni e atirou. O cartunista e o filho levaram quatro tiros cada um.
No dia seguinte à morte do cartunista, a “Folha de S. Paulo” fez uma edição especial em homenagem a ele. Não havia nenhuma caricatura, a não ser no caderno especial em homenagem ao cartunista. No lugar das tirinhas habituais, ficaram espaços em branco.
Cadu era usuário de drogas. Foi capturado três dias depois, na cidade de Foz do Iguaçu (PR), tentando fugir para o Paraguai em um carro roubado em São Paulo, no bairro Vila Sônia. Cadu furou um bloqueio policial em Santa Teresinha (PR). Foi preso na Ponte da Amizade, e chegou atirar em um policial.