- Não há provas de que o rei Artur e seus cavaleiros tenham realmente existido. Alguns pesquisadores acreditam que ela surgiu a partir de histórias contadas por bardos celtas sobre um poderoso rei que conseguiu unir e trazer paz ao povo da Bretanha (atual Inglaterra).
- Polêmica a parte, os primeiros registros escritos sobre essa figura lendária datam entre o século 5 e o 12. Um destes textos é Historia Regum Britanniae (História dos Reis da Inglaterra), escrito por Geoffrey of Monmouth em 1136. O trabalho de Monmouth serviu de base para o cronista francês Wace escrever Roman de Brut (História de Brutus), livro em que a Távola Redonda aparece pela primeira vez.
- A busca pelo Santo Graal e o amor entre Guinevere e Lancelot são temas introduzidos por outro francês, Chrétien de Troyes, criador de uma forma ficcional conhecida como romance arturiano.
- O estilo se torna bastante popular no século 13, e os textos produzidos no período foram a grande fonte de inspiração para uma das principais referências na lenda do rei Artur: Sir Thomas Malory. Malory reuniu todas as aventuras do cavaleiro em Le morte d’Arthur (A Morte de Artur), publicado em 1485.
- Outra importante fonte no assunto é T. H. White. Foi a obra deste inglês que ajudou a popularizar o mito ao redor do mundo.
- Ele escreveu quatro romances reunidas sob o nome de O Único e Futuro Rei (1958). Treze anos depois de sua morte, foi publicado um quinto livro, batizado de O Livro de Merlin.