O ponto mais quente do planeta é El Azizia, na Líbia. Em 13 de setembro de 1922, a temperatura do lugar chegou aos 58ºC.
Desde 1900, a temperatura mundial subiu 0,6ºC. Ela está crescendo três vezes mais rápido que a primeira metade do século 1920.
O corpo produz suor para manter seu equilíbrio térmico. Isto ocorre quando a temperatura ambiente excede os 24ºC. Se a temperatura do corpo fica acima dos 37ºC, o indivíduo tem hipertermia. Abaixo dos 35ºC, sofre hipotermia. Em ambos os casos, os sintomas são desmaios, tonturas, vômitos, queda da pressão arterial e convulsão. Acima dos 43ºC, o organismo entra em colapso.
O hipotálamo é o termômetro do corpo. Ele se responsabiliza por acionar as glândulas sudoríparas quando percebe o aumento do calor.
Os testículos precisam se manter 1ºC abaixo da temperatura do corpo. Senão, têm problemas na fabricação de esperma. Já as áreas de maior fluxo sangüíneo costumam ser mais quentes que as demais.
Pessoas que suam demais possuem um distúrbio chamado hiperhidrose. A doença inversa foi batizada de anidrose. Quem não tem nenhuma glândula sudorípara no corpo sofre de hipohidrose.
Os homens suam mais do que as mulheres, porque a testosterona mantém seu metabolismo acelerado. Os negros, por sua vez, ganham dos brancos e asiáticos nesse quesito. Sua pele escura retém mais calor.
A luz do Sol contém radiações que, em excesso, podem ser prejudiciais ao organismo. Além de câncer de pele, causam catarata e envelhecimento precoce dos olhos.
O calor é propício à proliferação de bactérias que se desenvolvem no sistema gastrintestinal. Por isso é que, no verão, aumenta a incidência de casos de desinteria.
Pessoas mais gordas sentem mais calor. Isso acontece porque quem está acima do peso produz mais calorias e, assim, a gordura ajuda a mantê-los aquecidos.
No verão de 2003, uma onda de calor acima do normal matou 14.800 pessoas na França, em sua maioria mulheres idosas.
A cidade de Brasília teve o dia mais quente da história em 28 de outubro de 2008. Os termômetros da capital marcaram 35,8ºC.
