Para combater um fórum americano em que homens dão notas para os “serviços” de garotas de programa, a ministra inglesa Harriet Harman pediu ajuda do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.
Ela fez um apelo para que o político e ator de Hollywood “exterminasse” o site, hospedado na Califórnia. A expressão é uma alusão ao filme “Exterminador do Futuro”, no qual Schwarzenegger interpretava um ciborgue do futuro. O site em questão se auto-denomina “o mais bem sucedido site de resenhas de prostitutas da Internet”. A ideia não é nova. Existem sites com serviços similares no mundo todo – até mesmo no Brasil. Por aqui, um dos mais conhecidos é o GP Guia. Outra coisa que não é novidade é o envolvimento de políticos com garotas de programa.
Ano passado, um escândalo envolvendo a brasileira Andréia Schwartz derrubou o então governador de Nova York, Eliot Spitzer, acusado de solicitar os serviços de uma garota de 22 anos. Segundo a imprensa americana, Andréia trabalharia para a empresa especializada em garotas de programa de luxo Emperor’s Club VIP. A empresa também possuía um site que permitia a “classificação” das profissionais, cujo preço dependia da avaliação dos clientes. De volta ao Brasil, Andréia posou nua para uma revista masculina e negou toda a história.
Em plena Guerra Fria, o ministro da guerra inglês John Profumo não só se envolveu com a prostituta Christine Keeler, como também a dividiu com um espião russo. O escândalo acabou derrubando Profumo e Harold Macmillan, o primeiro-ministro do país. Em 1989, o filme “Escândalo” foi lançado com base na história, com Ian McKellen no papel principal.
Porque será que a ministra inglesa Harriet Harman se preocupou tanto com um site que avalia “a qualidade dos serviços prestados” pelas mulheres que tem como ofício a profissão mais antiga do mundo?