Caetano Veloso X Fidel Castro
A briga com o ex-líder cubano começou por causa da música “Baía de Guantánamo”, na qual Caetano criticou a violação dos direitos humanos praticada na prisão, localizada em solo cubano, pelos Estados Unidos. O problema é que, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, o músico declarou que, em questões como “direitos humanos, questões de liberdade e respeito aos homens”, era “100% mais Estados Unidos do que Cuba”. Fidel Castro interpretou isso como um pedido de desculpas aos Estados Unidos e criticou a atitude do músico no prefácio do livro “Fidel, Bolivia y algo más”. “Não pedi perdão a ninguém. Procuro pensar por conta própria. Se não me submeto ao poderio norte-americano, tampouco aceito ordens de ditadores.”, rebateu o músico.
Caetano Veloso X Tom Zé
Em 2008, Caetano Veloso comentou em seu blog sobre o álbum “Estudando a Bossa”, de Tom Zé. Os elogios (“Muito legal. Muito ele mesmo”) desagradaram Tom Zé, que respondeu com um xingamento, em um show no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Tom Zé declarou ainda que não poderia “aceitar agora o seu colo e do grupo baiano, que durante todos esses anos me separaram até do que era meu, enquanto gozavam todo o prestígio e privilégios.”
Caetano classificou o incidente como um “surto de ressentimento”.
Caetano Veloso X Luana Piovani
Um “banana de pijama”. Foi assim que a atriz Luana Piovani chamou Caetano Veloso depois que o músico desmentiu a alegação de que ela teria inspirado a canção “Um Sonho”. Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Caetano disse que nunca tornaria pública “uma canção erótica sobre uma mulher com quem nada tive”.
Caetano Veloso X Lula
Em entrevista publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, em 5 de novembro de 2009, Caetano falou muito bem da possível candidata à presidência Marina Silva. O problema é que, para isso, o cantor falou mal do presidente Lula. “Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro”, disse.
Caetano Veloso X a mídia paulista
Em agosto de 2008, após críticas negativas sobre seus shows terem sido publicadas nos dois maiores jornais de São Paulo, “O Estado de S. Paulo” e a “Folha de S. Paulo”, Caetano comentou o ocorrido em seu blog. Sobre as críticas, Caetano disse: “Essas de São Paulo agora não tiveram peso dentro de mim. Não do ponto de vista da minha necessidade de ser aprovado. Nem sequer da de não ser injustiçado.” Além dos jornais, o músico também chamou a atenção dos autores das críticas: “Achei os textos da [Sylvia] Colombo e do Jotabê [Medeiros] tão ruins que quis alertá-los.”
Caetano Veloso X Paulo Francis
O jornalista Ruy Castro descreveu a briga entre Paulo Francis e Caetano como “a polêmica do século. Ou a deste fim de semana – por aí”. A desavença aconteceu em junho de 1983 e teve como pivô o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger. Convidado pela Rede Manchete, Caetano Veloso entrevistou Mick Jagger. Só que o resultado desagradou ao crítico Paulo Francis, que escreveu o artigo “Caetano, pajé doce e maltrapilho” no qual classificava a atitude do baiano durante a entrevista como submissa e amadora. “Agora o Francis me desrespeitou. Foi desonesto, mau-caráter. É uma bicha amarga. Essas bonecas travadas são danadinhas”, retrucou Caetano Veloso em uma coletiva de imprensa, quando perguntado sobre o assunto. Paulo Francis alimentou a discussão dizendo que o músico respondia “ao argumento crítico” com um “insulto pessoal” e que isso era “puro Brasil”. Na época, diversas personalidades foram convidadas pela Folha de S. Paulo a se posicionar sobre a polêmica. O jogador Casagrande ficou do lado de Caetano Veloso, por gostar do comportamento do músico “agressivo com a sociedade. Aliás, como o meu”. O novelista Gilberto Braga declarou: “Pela emoção, Caetano. Pela razão, Paulo Francis”. Por fim, Marta Suplicy declarou que gostava dos dois, mas que nenhum “fazia a sua cabeça”.