Vai acontecer durante três dias de outubro na cidade de Itu, a 70 km de São Paulo, mais uma daquelas tentativas de se reeditar o Festival de Música de Woodstock. Os ingressos para o SWU (Starts With You) já estão à venda há um mês. E, mais uma vez, os consumidores são enganados com a vergonhosa “taxa de conveniência”. O site do evento traz o botão “Garanta o seu Ingresso”. Na cidade de São Paulo, o SWU apresenta 12 postos de venda. Há um único posto com venda sem taxa (um segundo funcionou por apenas nove dias) e outros onze (!!!) que cobram taxa de conveniência. Essa taxa nada mais é que uma forma disfarçada de ágio. É o cambista oficial. A conveniência é para quem vende, e não para quem compra.
Mas como funciona esse único posto do SWU sem taxa? Na quinta-feira passada, uma funcionária da loja Made in Brazil de Moema encerrou as vendas uma hora e meia antes do horário marcado no site (19h30) sem nenhum motivo justificado. Cerca de 30 jovens tiveram que voltar para casa sem os ingressos. Quem manda querer pagar o preço certo das coisas? Isto é para vocês aprenderem!
Eu mesmo fui vítima dessa roubalheira na semana passada. Resolvi comprar ingressos para o show de Adriana Partimpim no HSBC-Brasil (uma das piores casas de espetáculo do mundo). Fui até uma loja credenciada na Teodoro Sampaio, em Pinheiros. Enfrentei trânsito, perdi minha hora de almoço, paguei estacionamento e ainda tive que morrer com uma sobretaxa de 18% sobre o valor dos ingressos. Por três ingressos, paguei um adicional de 37 reais. Conveniência de quem mesmo?
A tradução de SWU é  “Começa com Você”. O Procon ou o Ministério Público poderiam se apropriar desse slogan, não?