Tenho uma boa e uma má notícia.
Sou apaixonado pelo bombom Ferrero Rocher. A boa notícia acaba de chegar da Itália: o Ferrero Rocher ganhou uma versão em palito. A bem da verdade, há anos, sorveterias da capital e do interior oferecem suas massas com nomes de chocolates famosos. Não só o Ferrero Rocher, mas também Diamante Negro, Sensação, Charge, M&M. Só que agora estamos falando da versão oficial, clássico ou meio amargo, e em palito.
Pietro e Giovanni Ferrero eram confeiteiros conceituados na região italiana de Alba. Durante a Segunda Guerra Mundial, houve falta de cacau e o chocolate se tornou um produto de luxo. Para resolver esse problema, os Ferrero começaram a fazer várias experiências. Em uma delas, misturaram bastante avelã, abundante na região do Piemonte, com cacau torrado, leite, açúcar e óleo vegetal. Criaram em 1946 uma pasta barata e com alto teor nutricional. O produto ganharia o nome de Nutella em 1964 e se tornaria o carro-chefe da empresa.
Os sorvetes Ferrero Rocher também serão distribuídos na França, Alemanha, Áustria e Espanha. O bombom Raffaello também ganhou uma versão em palito, assim como o chá gelado Estathé Ice, nos sabores limão e pêssego.
Quando o calor chega à Europa, o bombom some do mercado. É uma forma de preservar sua qualidade. A temperatura alta pode estragar a consistência do chocolate. O bombom-sorvete chega justamente para suprir essa carência. Os sorvetes Ferrero Rocher são vendidos apenas em supermercados, em embalagens com quatro unidades (80g cada), pelo preço de 3,89 euros (o equivalente a 25,50 reais),
A má notícia. Não há qualquer previsão de lançamento do bombom-sorvete Ferrero Rocher no Brasil.
