Queimar coisas com uma lente de aumento pode parecer coisa de criança levada. Mas, no século XVIII, o químico francês Antoine Lavoisier já usava a técnica. Lavoisier construiu uma combinação de lentes potente o suficiente para derreter ligas metálicas — usando, claro, apenas a luz solar.
Apesar da eficiência, a lupa gigantesca de Lavoisier não foi a maior já feita. Na vila francesa de Mont Louis, ainda na Idade Média, os moradores construíram uma lente de 12 metros de diâmetro, com o único intuito de concentrar a luz solar.
Mas nenhuma dessas lentes conseguiu a proeza que a lente de Thomas Guthrie conseguiu. Morador da cidade norte-americana de Dubois, Thomas é um senhor comum de 84 anos. Como não enxerga bem as letras miúdas, ele costuma usar uma lupa para ler as cartas que recebe.
Que azar: ao sair de casa, ele deixou sua lente próxima a uma pilha de cartas. Com o sol a pino, a luz passou pela lupa, se concentrou, e esquentou a pilha de cartas. Numa posição que nem o Inspetor Bugiganga conseguiria reproduzir, o calor do sol pôs fogo no papel, que, por sua vez, espalhou o fogo para a casa do senhor Thomas.
Para sorte do idoso, o entregador Buddy Armstrong tocava a campainha nesse exato momento. Ao perceber o fogo, Armstrong chamou os bombeiros, que apagaram as chamas e localizaram o inusitado foco do incêncio.
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Há tanto de verdade nos seus textos quanto de curiosidade. magnífico, muito bom,Gostei dos casos bizarros, promessa de Ano Novo,quanta coisa prometemos mudar e, na verdade pouco ou nada mudamos.Achei legal pela diversidade. Parabéns, um abraço!